A Deus por me permitir vivenciar essa experiência que expandiu meus horizontes.Ao meu marido, Marcelo, pelo apoio incondicional e pela ajuda nos cuidados com nosso filho, João, durante esses dois anos de estudo.Ao meu orientador, Prof. Dr. Antônio Isidro-Filho, pela contribuição valorosa, pelos conselhos, por partilhar de sua sabedoria comigo e ter muita paciência nos meus momentos de ansiedade.Aos estimados professores do PPGA que me ensinaram muito nesses dois anos de mestrado e fizeram dessa experiência uma divisora de águas em minha formação.À professora Marina e ao professor André, membros da banca examinadora, pelas sugestões fundamentais para o aperfeiçoamento desse estudo.Aos meus colegas do mestrado, pelo apoio, momentos de descontração e desabafos.Às minhas amigas Carol e Rosangela pelo companheirismo e ajuda em todos os momentos.Às pessoas que entrevistei e que se dispuseram a doar um pouco do seu tempo para contribuir com essa pesquisa.Ao Ministério da Saúde por me autorizar a realizar esse estudo na instituição.A todos que contribuíram de alguma maneira para a realização dessa pesquisa e não estão citadas nominalmente aqui.V RESUMO O Dimensionamento de Força de Trabalho (DFT) é uma importante ferramenta gerencial para melhorar o planejamento de força de trabalho no setor público, uma vez que subsidia a tomada de decisão sobre o quantitativo e perfis das equipes necessárias à prestação de serviços à população. A realização do DFT requer diversas informações relativas à estratégia, aos processos, à estrutura, às pessoas e à legislação. As informações de processos são o elemento central das metodologias de dimensionamento. Assim, esse estudo buscou avaliar a presença de práticas de Gestão da Informação (GI) de processos de trabalho no contexto do DFT em um órgão público. Trata-se de uma pesquisa de natureza empírica, descritiva, transversal e com abordagem qualitativa. Por meio da realização de entrevistas com atores-chave e da pesquisa documental, foi possível identificar que a metodologia do órgão faz uso de informações de processo relativas à produção, ao tempo, à complexidade dos processos, ao nível de informatização e ao valor agregado. Foram identificadas na literatura práticas de GI, categorizadas nas quatro etapas do processo de GI proposto por Davenport (1998): determinação de exigências informacionais (categoria 1), obtenção (categoria 2), distribuição (categoria 3) e uso (categoria 4). Os resultados do estudo apontaram que as práticas estão presentes no contexto estudado. São adotadas na instituição 72% das práticas referentes à categoria 1 e 20% das práticas relativas à categoria 2. Há adoção parcial de 14%, 50% e 100% de práticas concernentes às categorias 1, 2 e 3, respectivamente. Não foi identificada adoção das práticas referentes à categoria 4. Conclui-se que as informações de processos de trabalho não estão suficientemente organizadas para serem utilizadas pelo DFT e que isso fragiliza esse processo. Dessa forma, o órgão precisa investir no fortalecimento das práticas de GI para supera...