Bryconamericus lethostigmus is the type-species of the monotypic genus Odontostoechus, diagnosed in part based on the presence of a unique tooth series in the premaxilla. Recently a new proposal of classification of the Stevardiinae placed Odontostoechus as a junior synonym of a monophyletic genus Bryconamericus sensu stricto, a genus characterized by the presence of two tooth series. Bryconamericus lethostigmus is redescribed herein and the single tooth series in the premaxilla is demonstrated to originate from merging of the external tooth row with the inner row during ontogeny refuting primary hypothesis of homology between the mouth morphology of B. lethostigmus and the genera Bryconacidnus, Ceratobranchia, Monotocheirodon, Othonocheirodus, Rhinopetitia and Rhinobrycon. A phylogeographic analysis indicated that the pattern described for the sympatric species Diapoma itaimbe is not mirrored by B. lethostigmus. The results also do not support the hypothesis of a new species in the rio Araranguá drainage.
Keywords: Atlantic Forest, Cyanocharax itaimbe, Phylogeography, Tooth series, Tramandai-Mampituba ecoregion.Bryconamericus lethostigmus é a espécie tipo do gênero monotípico Odontostoechus, diagnosticado em parte pela presença de uma única série de dentes na pré-maxila. Recentemente uma nova proposta de classificação de Stevardiinae considerou Odontostoechus como sinônimo júnior do gênero monofilético Bryconamericus sensu stricto caracterizado pela presença de duas séries de dentes. Bryconamericus lethostigmus é redescrito e demonstra-se que a única série de dentes no premaxilar se origina pela junção da série externa de dentes com a série interna durante a ontogenia, refutando a hipótese de homologia primária entre a morfologia da boca de B. lethostigmus e os gêneros Bryconacidnus, Ceratobranchia, Monotocheirodon, Othonocheirodus, Rhinopetitia e Rhinobrycon. A análise filogeográfica indica que o padrão descrito para a espécie simpátrica Diapoma itaimbe não se repete em B. lethostigmus. Os resultados também não suportam a hipótese de uma nova espécie para a bacia do rio Araranguá.