Foi objetivo do estudo reunir evidências de validade de estrutura interna e convergente da Escala de Consciência Plena no Trabalho. Participaram do estudo 383 trabalhadores, de ambos os sexos (65,7% do sexo feminino), com idades variando entre 18 e 70 anos (M = 34,5; DP = 11,7), que responderam à versão brasileira da escala e a instrumentos para avaliação de outros construtos. As análises fatoriais confirmatórias demonstraram a existência de sete itens concentrados em um único fator, com índice de consistência interna de 0,81. Na validação convergente, a escala correlacionou-se positiva e moderadamente com o engajamento laboral, a saúde mental e os afetos positivos dirigidos ao trabalho, e negativa e moderadamente com o neuroticismo. A escala apresentou, portanto, evidências de validade de estrutura interna, de precisão e de validade convergente, o que recomenda seu uso futuro em pesquisas e diagnósticos organizacionais sobre a consciência plena no trabalho.