A prática regular de atividade física promove à saúde e atua na prevenção de várias doenças crônicas. A obesidade é um fator de risco para doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes e até mesmo câncer. A utilização do exercício aeróbio em jejum pode ser uma das alternativas utilizadas no processo de emagrecimento, porém é necessário analisar seus riscos a curto e longo prazo. O objetivo deste trabalho é correlacionar os benefícios e malefícios do exercício aeróbio em jejum sobre a redução de peso. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura. As revisões narrativas são amplas, apropriadas para descrever e discutir o desenvolvimento ou o “estado da arte” de um determinado assunto sob o ponto de vista teórico ou conceitual. Foram realizadas buscas de artigos científicos publicados no período de 2001 a 2020 nas bases de dados LILACC (via Biblioteca Virtual em Saúde), MEDLINE (via PubMed), Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico. Foram selecionados artigos em língua portuguesa. Foi excluída a literatura cinzenta: monografias, dissertações e teses. A busca resultou em 388 artigos, foram selecionados dez pelos pesquisadores para o desenvolvimento desta revisão. Os benefícios encontrados forma aumento da oxidação de lipídeos e diminuição da oxidação de carboidratos em diferentes períodos de jejum. Porém pode-se enumerar como malefícios: a diminuição da disponibilidade de carboidratos limitando a oxidação de ácidos graxos; a alteração da composição corporal obtida relacionada à redução da massa magra, as variações de peso observadas relacionadas à perda de água principalmente acompanhada da diminuição do desempenho. A perda de massa livre de gordura pode estar relacionada ao catabolismo de proteínas. Além de a prática da atividade física em jejum em iniciantes pode ocasionar hipoglicemia.