O objetivo do estudo foi verificar o efeito dos exergames no perfil antropométrico, aptidão cardiorrespiratória e autonomia funcional em indivíduos com síndrome de Down (SD). Pesquisa aprovada sob protocolo nº 1.180.516 e CAAE 45756115.5.0000.5285. A amostra foi composta por 11 participantes (29,9±9,46 anos) com SD de ambos os sexos (4 mulheres e 7 homens) do Laboratório de Pesquisa e Intervenção Psicossocial (LAPIP) da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ). ). Foram excluídos os indivíduos com qualquer condição clínica que pudesse ser agravada pelo exercício físico (EF). A aptidão cardiorrespiratória (CA), índice de massa corporal (IMC), relação cintura-quadril (RCQ) e autonomia funcional (Protocolo GDLAM) foram avaliados. Inicialmente houve uma adaptação ao ambiente virtual por 4 semanas, depois o período de intervenção foi de 16 semanas, 3 vezes por semana em dias alternados, com duração de 60 min, utilizando a ferramenta Xbox 360™ e Kinect™. Os resultados mostram que o IMC foi significativamente reduzido no pré-teste (27,25±6,73) em relação ao pós-teste (26,95±6,82), em ambos os grupos. A RCQ do grupo feminino no pré e pós teste foi de 0,89 ± 0,004 e 0,84 ± 0,03, respectivamente, no grupo masculino no pré e pós teste foi de 0,95 ± 0,08 e 0,90 ± 0,08, respectivamente. Para CA, as médias pré e pós-teste foram 31,63±5,78 e 27,81±4,79 para ambos os grupos. A autonomia funcional teve média inicial (IG) de 38,62±10,86, caindo significativamente para 24,17±7,46 após exercício físico com exergames (p<0,005), em ambos os sexos. O estudo concluiu que os exergames trouxeram melhorias significativas nos parâmetros relacionados à CA, IMC, RCQ e autonomia funcional em pessoas com SD, melhorando assim sua qualidade de vida.
Palavras-chave: Exercício Físico; Autonomia Funcional; Parâmetros Antropométricos; Parâmetros cardiorrespiratórios; Exergames.