Objetivo: O objetivo desta revisão sistemática foi analisar a necessidade de suspender ou não, antes de exodontias, o uso dos novos anticoagulantes orais (NOACs), através da elaboração de uma revisão sistemática. Materiais e Métodos: Através da estratégica PICO, os critérios PRISMA-2020 foram estruturados na questão “Qual a conduta a ser adotada por cirurgiões-dentistas para os indivíduos em uso de novos anticoagulantes orais e que precisam de exodontias?". Os artigos foram obtidos nas bases de dados eletrônicas Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), Embase, Lilacs, Livivo, PubMed, Scopus e Web of Science. Foram selecionados os estudos completos que englobam o uso de Apixabana, Dabigatrana, Edoxabana e Rivaroxabana. Resultados: Foram encontrados um total de 2.281 estudos. Os estudos selecionados para leitura na íntegra foram 100, dos quais 99 foram descartados pela incompatibilidade com os critérios de inclusão. Por fim, para a pesquisa foi incluído apenas 1 artigo para estudo. A avaliação do nível de evidência identificou risco moderado de viés. Conclusão: Através da análise do estudo selecionado, o qual apresentou risco de viés moderado, concluiu-se que pacientes que fazem uso dos NOACs que serão submetidos a exodontias não necessitam suspender o uso do medicamento no pré-operatório, desde que os protocolos estabelecidos sejam seguidos, alertando para o uso de manobras locais de hemostasia e controle pós-operatório mais recorrente. Sugere-se a suspensão dos NOACs em exodontias múltiplas ou em demais situações que se espera maior sangramento.