As fraturas condilares apresentam uma incidência significativa dentre as fraturas faciais. O côndilo faz parte da estrutura da articulação temporomandibular (ATM), que é responsável pelos movimentos mandibulares, mastigação e fonação. Logo, em casos de fraturas, é necessário que o profissional faça uma avaliação adequada através de achados clínicos e exames de imagem, como a tomografia computadorizada, que permite verificar a localização e extensão da fratura. Com isso, será possível realizar um correto diagnóstico e plano de tratamento. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo abordar os métodos de avaliação e os princípios de tratamento das fraturas do côndilo mandibular, de modo a se ter um prognóstico favorável. Para desenvolver o presente artigo, pesquisas foram feitas nas bases de dados Google Acadêmico e SciELO a fim de revisar a literatura, com obras de 2012 a 2022 na língua portuguesa e inglesa. Esta revisão permitiu conferir que uma avaliação detalhada da fratura é fundamental para a escolha da conduta terapêutica. Além disso, pôde-se concluir que tanto o tratamento conservador como o cirúrgico são efetivos quando indicados de forma correta pelo cirurgião.