O artigo analisa a dinâmica coletiva como uma das formas de compreender a precariedade das experiências vividas pelos trabalhadores. Apresenta-se o resultado de dois exercícios analíticos: o primeiro refere-se à exploração da noção de precariedade associada ao conceito de informalidade na evolução do pensamento social latino-americano e como operador para o estudo do trabalho contemporâneo e das experiências de trabalho precário, considerando a dimensão subjetiva; o segundo, refletir sobre os múltiplos significados do coletivo nessas experiências, apresentando os resultados da revisão de pesquisas realizadas na última década. A partir da interação destes caminhos (meta)analíticos, conclui-se que as dinâmicas coletivas ocupam um lugar fundamental na precariedade do trabalho e nas suas possibilidades de transformação.