“…Neste sentido, ser estudante e trabalhador, expõe o universitário ao acúmulo de exigências e situações impostas pelas tarefas e condições geradoras de estresse, ligadas tanto à atividade de trabalho, quanto às vivenciadas no ambiente de formação acadêmica, estabelecendo uma condição vulnerável ao consumo de SPAs lícitas e ilícitas, e às suas consequências (Andrade et al, 2010;Oliveira et al, 2009;Padovani et al, 2014). Além disso, o uso de SPAs entre universitários trabalhadores aumenta a probabilidade de morbidade e mortalidade, por propiciar e expor a outros comportamentos de risco à saúde, e também a consequências, como: violência interpessoal, homicídios, suicídio, comportamento sexual de risco, uso inconsistente de preservativos, aumento da incidência de doenças infectocontagiosas, acidentes com veículos automotores, incapacidades pós-trauma, distúrbios do sono, experiências psicóticas, mudanças do hábito alimentar, prejuízo do desempenho atlético, mortes prematuras, redução em anos de vida potencialmente e/ou a diminuição da expectativa de vida dos universitários, entre outros efeitos (Andrade et al, 2010;Cogollo-Milanés et al, 2011;Fonseca-Pedrero, Ortuño-Sierra, Paino, & Muñiz, 2016;Lima et al, 2017;Pelicioli et al, 2017).…”