O estudo identificou as fontes de conhecimentos mais valorizadas pelos treinadores e treinadores assistentes das seleções de handebol masculino do Brasil nas categorias juvenil (U19), júnior (U21) e adulta. A pesquisa trata-se de um estudo de caso realizado com três treinadores e três treinadores assistentes das seleções masculinas de handebol do Brasil, sendo os dados coletados por meio do questionário de Perfil de Formação do Treinador. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva (mediana) e inferencial (U de Mann Whitney e Kruskal Wallis) com nível de significância de p≤ 0,05. Os resultados indicaram que, tanto os treinadores, como os treinadores assistentes das seleções, atribuíam maior valorização das fontes de conhecimentos procedentes da “experiência profissional” e da “formação acadêmica”. Além disso, observou-se que as fontes de conhecimento procedentes da “experiência profissional” foram mais valorizadas pelos integrantes das comissões técnicas das seleções U19 e adulta, enquanto os membros da comissão técnica da seleção U21 valorizavam mais as fontes de conhecimento procedentes da “formação acadêmica”. Contudo não foram encontradas diferenças significativas nos resultados entre treinadores e treinadores assistentes, como também entre as comissões técnicas das seleções U19, U21 e adulta. A atuação profissional dos treinadores e treinadores assistentes das seleções brasileiras masculinas das categorias U19, U21 e adulta do Handebol e a construção do processo de treino do modelo de jogo proposto para as seleções estruturam-se a partir das fontes de conhecimentos procedentes da sua “experiência profissional” e da “formação acadêmica”.