Este estudo, de abordagem qualitativa e fenomenológica, teve o objetivo de compreender os sentimentos das mães de recém-nascidos submetidos a tratamento fototerápico em um Hospital de médio porte, localizado no estado de Minas Gerais. Os sujeitos do estudo foram seis mães, cujos neonatos encontravam-se em tratamento fototerápico na maternidade. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, realizadas entre os meses de junho e agosto de 2010. A análise das entrevistas permitiu a construção das seguintes unidades de significado: déficit de conhecimento acerca da patologia e tratamento fototerápico; separação do binômio mãe-filho e o sentimento das mães ao vivenciar a fototerapia. Percebe-se que a falta de conhecimento da icterícia e de como é realizado o seu tratamento desencadeia sentimentos como a angustia e a insegurança entre as mães. Aspectos técnicos da terapia, principalmente a utilização do óculos de proteção pelo recém-nascido durante a fototerapia e o afastamento entre mãe e filho durante o tratamento, foram apontados como causadores de sofrimento nas mães por não permitirem o contato visual e físico como seus filhos. Os profissionais de saúde devem se preocupar em proporcionar uma assistência humanizada, que envolva as mães nos cuidado ao recém-nascido mesmo em fototerapia, para, assim, amenizar o seu sofrimento e proporcionar o fortalecimento do vinculo afetivo entre mãe e filho. Descritores: Enfermagem. Icterícia. Fototerapia.
AbstractThis qualitative study phenomenological and aimed to understand the feelings of mothers of newborns undergoing phototherapy at a midsize hospital located in the state of Minas Gerais. The subjects were six mothers whose newborns were in phototherapy treatment at the hospital. Data were collected through structured interviews conducted between June and August 2010. The data analysis allowed the construction of the following units: a lack of knowledge about the disease and phototherapy, separation of the mother-child and feeling the experience of mothers phototherapy. It is observed that the lack of knowledge about jaundice and how their treatment is performed triggers feelings of anxiety and insecurity among the mothers. Technical aspects of therapy, especially the use of goggles by the newborn during phototherapy and the spacing between mother and child during treatment, were considered as causes of distress in mothers not to allow visual and physical contact as his children. Health professionals should be concerned to provide a humanized, involving mothers in caring for newborns even in phototherapy,