“…Ainda, visto sob perspectiva da corrente teórica da eficiência de mercado, a rejeição da hipótese H0 em favor da H1 -que demonstra que padrões de comportamento e variações previsíveis de ativos financeiros também poderiam ser encontradas na indústria de fundos em intervalos regulares do calendário, como determinado mês do ano -seria considerado um comportamento anômalo, o que contrapõe os postulados da eficiência de mercado (Fama, 1970), por não ser baseado em decisões racionais dos agentes econômicos (Keim, 1983) e por não ser explicado por nenhuma teoria existente (Zhang, Lai & Lin, 2017 (Barber, Odean, & Zheng, 2005;Chevalier & Ellison, 1997;Ferreira et al,2012;Sirri & Tufano, 1998) e desempenho passado (Berggrun & Lizarzaburu, 2015;Ferreira et al, 2012;Goetzmann & Peles, 1997) possuem relação positiva com a captação líquida; inflação (Brandt & Wang, 2003;Krishnamurthy, Pelletier, & Warr, 2018), taxa de juros (Cecchetti et all., 2000;Hau & Lai, 2016) e câmbio (Ferson & Kim, 2012;Krishnamurthy, Pelletier, & Warr, 2018) possuem relação negativa com a variável dependente. Por outro lado, a relação negativa encontrada entre idade do fundo (Barber, Odean, & Zheng, 2005;Berggrun & Lizarzaburu, 2015;Chevalier & Ellison, 1997;Ferreira et al, 2012;Goldstein, Jiang, & Ng, 2017;Jeon, Kang, & Lee, 2017), o índice ibovespa (Choi, Ryu, & Seok, 2017, Maestri & Malaquias, 2017) e a captação líquida, contrariam as expectativas.…”