“…Esses resultados foram corroborados por estudos bioquímicos (Adams, 1979;Contreras & Bachelard, 1979) e imunológicos (Thompson et al, 1985), que também revelaram a presença de GABA nessa estrutura, e das enzimas responsáveis por sua síntese -a descarboxilase do ácido glutâmico, e por sua degradação -a GABA transaminase (Tachibana & Kuriyama, 1974;Fisher & Davies, 1976;Contreras & Bachelard, 1979;Adams & Wenthold, 1979). Outros trabalhos, utilizando ligantes específicos, também demonstraram a existência, nesta estrutura, de uma grande quantidade de receptores GABA A (Sieghart, 1986;Bristow & Martin, 1988;Glendenning & Baker, 1988;Caspary et al, 1990;Shiraishi et al, 2001) e GABA B (Bowery et al, 1987;Chu et al, 1990). Dados obtidos de estudos comportamentais utilizando modelos animais de ansiedade revelaram, de forma consistente, a interação das ações anti-aversivas dos benzodiazepínicos com mecanismos GABAérgicos no teto mesencefálico (Brandão et al, 1982;Bovier et al, 1982;Brandão et al, 1985;Graeff et al, 1986;Leão-Borges et al, 1988;Brandão et al, 1990;Melo et al, 1992;Brandão et al, 1993;Brandão et al, 1994;Brandão et al, 1999;Pandóssio & Brandão, 1999;Pandóssio et al, 2000).…”