Extradyadic Sexual Relationships in Norway

Abstract

The purpose of this research was to study the occurrence of extradyadic sexual relationships among Norwegians. We examined what background factors were associated with this type of relationship, and to what extent condoms were used. In 2002, a random sample of 9,852 Norwegians between the ages of 18 and 49 were asked to participate in an anonymous self-administered questionnaire survey on sexual behavior. A total of 3387 persons responded (1386 men, 1993 women, and 8 who did not indicate their gender), yielding a response rate of 34%. Of the 2807 participants who had ever been married or cohabited, 29% of the men and 23% of the women reported experience with extradyadic sexual relationships at some point during their lives. Sixteen percent of the men and 11% of the women reported extradyadic sex during their current marriage/cohabiting relationship. Women were more emotionally attached to the extradyadic partner than men. Factors that predicted occurrence of extradyadic sexual relationships were age, number of years married/cohabiting, number of sex partners, and sexual orientation. In addition, there was a correlation between low self-esteem and extradyadic sexual experience. About 50% of the participants reported no use of contraception during the most recent intercourse with an extradyadic partner. In conclusion, men's extradyadic partner seems most often to be a casual partner, whereas women prefer someone they already know. The choice of extradyadic partner is most likely associated with use of STI protection.

Comportamentos extra-diádicos nas relações de namoro: Diferenças de sexo na prevalência e correlatos

“…Este padrão de comportamento repetitivo, para alguns indivíduos, pode refletir um baixo compromisso com a relação; um efeito limite ("threshold effect", McAnulty & Brineman, 2007, p. 101), isto é, uma vez que a pessoa "já pisou a linha", qualquer transgressão subsequente parece menos séria; ou outras características individuais, como a permissividade sexual (McAnulty & Brineman, 2007). Por sua vez, e consistente com os nossos resultados, também o número de parceiros sexuais tem sido associado ao envolvimento em CED (McAlister et al, 2005;Traeen et al, 2007;Wiederman, 1997b); porém, no nosso estudo, a relação entre o número de parceiros sexuais e o envolvimento em CED parece ser especialmente evidente entre as mulheres, ainda que estas, comparativamente aos homens, reportem menos parceiros sexuais. Do nosso conhecimento, os estudos prévios não fizeram uma separação por sexo ao analisar esta associação, portanto é possível que o padrão de associação seja diferente consoante o sexo.…”

“…Em outros estudos (Traeen et al, 2007;Treas & Giesen, 2000), um maior número de parceiros sexuais prévio mostrou-se um preditor significativo da ocorrência de relações sexuais extra-diádicas. Para alguns indivíduos, o número de parceiros sexuais pode estar associado à idade de início da atividade sexual.…”

“…Um estudo de Hicks e Leitenberg (2001) revelou que as fantasias sobre o envolvimento sexual extra-diádico se associaram positivamente à duração da relação. Este resultado está na linha do documentado em estudos com indivíduos casados ou a coabitar, cujas relações mais longas se associaram com uma maior probabilidade de infidelidade (Traeen et al, 2007;Traeen & Stigum, 1998). No contexto do namoro, do nosso conhecimento, apenas o estudo de McAlister et al estudou esta variável, porém, esta não se revelou um preditor significativo da inclinação extra-diádica nem para beijar nem para ter sexo.…”

“…Embora um nível de educação elevado se encontre associado a atitudes mais liberais em relação à sexualidade e a atitudes de aceitação face à infidelidade (Forste & Tanfer, 1996), a relação entre a educação e a infidelidade real é menos clara (Allen et al, 2005). Enquanto alguns estudos encontraram maior probabilidade de infidelidade entre os indivíduos com educação superior (e.g., Atkins et al, 2001;Buunk, 1980), outros encontraram resultados contrários (e.g., Choi, Catania, & Dolcini, 1994) ou nenhuma associação significativa (e.g., Traeen, Holmen, & Stigum, 2007).…”

The Prestige of Somatic and Mental Disorders: A Survey Among Health Professionals and a Representative General Population Sample

“…Also in the catchment area for the current study, the response rates have decreased steadily from about 63 % in 1987 to 34 % in 2002 [11,12]. At least in our catchment area, a low response rate may not imply a selection bias in large samples, as non-response appears to occur at random [11][12][13], thus not seriously introducing systematical errors deflating the external validity.…”