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Abstract

Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP) são compostos orgânicos gerados pela combustão incompleta de matéria orgânica e há dezesseis PAHs (16 USEPA-HPA) considerados prioritários em estudos ambientais por parte da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. Os objetivos deste trabalho foram determinar as principais variações de origem e espaciais do 16-USEPA-PAHs nos sedimentos do rio Aura, Estado do Pará, norte do Brasil. Ao norte do rio Aurá existe um aterro sanitário, atualmente desativado, que funciou de forma descontrolada e irregular por cerca de 24 anos. PAHs foram identificados e quantificados em sedimentos de 10 locais dentro do rio e em sua foz. As amostras foram analisadas por HPLC/UV-Vis-DAD para avaliar o grau de contaminação. Concentrações totais de PAH (ΣPAHs) variaram de 3 824,21-15 693,91 ng g-1. Em geral, observou-se um gradiente de concentração. As amostras de sedimentos foram classificadas como altamente contaminadas (ΣPAHs> 500 ng g-1). Em comparação com outras áreas, as concentrações de PAH no rio Aurá são relativamente semelhantes aos lugares altamente industrializados e poluídos. As razões de alto peso molecular / baixo peso molecular de PAHs (LMW/ HMW), indicam uma origem pirolítica, que demonstrou-se terem sido gerados principalmente a partir da combustão de resíduos. Palavras-chave: hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, rio Amazonas, cromatografia líquida de alta performance

Interferência da ocupação urbana na distribuição de poluentes orgânicos persistentes em manguezal

“…Os POPs são hidrofóbicos e facilmente adsorvidos em material particulado, com subsequente acúmulo em matrizes sedimentares (SANTOS et al, 2016;ZHANG et al, 2016;BASAVAIAH et al, 2017;SOUSA et al, 2020). Essa natureza persistente é acentuada pela capacidade de bioacumulação e biomagnificação nas cadeias tróficas, amplificando os efeitos adversos na saúde de organismos, do meio ambiente e na saúde pública (IARC 1983;HONDA et al, 2020).…”