FACTORS AFFECTING THE ABUNDANCE OF RUDERAL SPECIES AND Megathyrsus maximus, AN INVASIVE C4 GRASS IN ATLANTIC FOREST RESTORATION SITES

Abstract

Resumo Fatores afetam a abundância de espécies ruderais de Megathyrsus maximus, uma gramínea C4 invasora em áreas de Restauração da Floresta Atlântica. A gramínea exótica invasora Megathyrsus maximus (Capim-Guiné) tem sido reportada como um filtro para a regeneração de espécies lenhosas nos primeiros anos da restauração de florestas tropicais. Objetivou-se avaliar sítios de restauração florestal, correlacionando a densidade e biomassa de M. maximus e de outras espécies ruderais com a idade das áreas, abertura de dossel, riqueza e abundância de árvores plantadas e a fertilidade do solo. Foram selecionados dezessete sítios de restauração, com plantios entre 40 e 110 meses, no Reservatório de Capivara no Sul do Brasil. Em cada área, dez parcelas de 10m² cada, com quatro subparcelas de1m² foram alocadas, onde foi verificada a fertilidade do solo, abundância (M. maximus, plantas nativas e ruderais) e a biomassa seca (M. maximus e ruderais). Todas as áreas apresentaram alta fertilidade do solo, e a abertura do dossel (21.5% a 38.5%) decresceu com o tempo. A abundância de espécies ruderais esteve relacionada com a abertura do dossel e a idade do plantio. A biomassa seca (que variou de 0 a 182g/m²) e densidade de M. maximus (que variou de 0 a 2 moitas por m²) não estiveram relacionadas com a idade ou abertura do dossel. Ainda, com exceção da concentração de magnésio no solo, nenhuma das variáveis relacionadas à fertilidade do solo, explicaram a abundância de M. maximus, indicando alta plasticidade fenotípica. É importante destacar que quase 10 anos após o plantio, os locais reflorestados não suprimiram com sucesso o Megathyrsus maximus, embora a abertura do dossel tenha diminuído. Palavras-chave: abertura de dossel, biomassa seca, fertilidade do solo, gramínea exótica, reflorestamento.

Early responses of regeneration to weeding and herbicide application to control Guinea‐grass in a 20‐year‐old Atlantic Forest undergoing restoration

“…For instance, we found 4 out of 30 plots (or 13% of studied plots) with high cover (i.e., >85%) of Guinea-grass under high forest canopy cover levels (i.e., >80%). This suggests a high phenotypic plasticity for this invasive grass species, which can grow in shaded areas as much as in areas under full sun (Ammondt & Litton 2012;Dias et al 2016). Furthermore, Guinea-grass may have a dormancy mechanism in the dry season (Ammondt et al 2013), favoring its permanence in the understory even after 20 years of reforestation.…”

“…BK Simon & SWL Jacobs) was introduced from Africa to Brazil and elsewhere (Parsons 1972) and has become a serious problem for tropical forest restoration (Souza & Batista 2004;Ammondt & Litton 2012). This species forms mechanically resistant clumps and, even though it is a C4 heliophyte, it has some degree of shade tolerance (Dias et al 2016), which allows its long persistence in the understory of sites undergoing restoration. In Brazil, Guinea-grass is highly invasive, and it is considered one of the most threatening invasive grasses in the country due to its wide negative impacts on ecosystems (Dias et al 2013).…”

The dilemma of Guinea grass (Megathyrsus maximus): a valued pasture grass and a highly invasive species

“…Guinea grass's impact on plant communities includes alteration of successional patterns (Dias and Torezan 2020) and negatively impact reproduction, growth, survival, and establishment of tree and cactus species (Rojas-Sandoval et al 2016). Guinea grass can remain in the understory long after reforestation and remediation in tropical forests (Dias and Torezan 2020). Guinea grass hinders native grasses and forbs, which indirectly reduces the biodiversity of native fauna (Kuvlesky Jr et al 2002;Ramirez-Yanez et al 2007).…”