“…Entre esses fatores podem ser destacados: as características da própria adolescência, como a impulsividade e o pensamento egocêntrico (Steinberg, 2010); a idade da primeira relação sexual (sexarca) (Ximenes Neto, Dias, Rocha, & Cunhas, 2007), a falta de informação sobre contraceptivos; o uso infrequente ou inadequado de métodos contraceptivos, (Oliveira, Dias, & Silva, 2005;Santos & Carvalho, 2006;Villela & Doretto, 2006); estar ou não frequentando a escola (Cruzeiro e cols., 2010;Leite, Rodrigues, & Fonseca, 2004); o número de parceiros sexuais (Charles & Blum, 2008;Kotchick, Shaffer, Forehand, & Miller, 2001;Luster & Small, 1994;Taquette & Vilhena, 2008), além disso, motivações pessoais como a crença de que métodos contraceptivos podem engordar, diminuir o prazer ou até mesmo mostrar que a menina que utiliza o contraceptivo estaria "preparada" para ter relações sexuais aliam-se a crenças e concepções tradicionais de gênero que podem interferir na adoção ou não de métodos contraceptivos (Asinelli-Luz & Junior, 2008;Carvalho & Schor, 2005;Taquette, Vilhena & Paula, 2004).…”