ResumoObjetivos: o objetivo do presente trabalho é avaliar a deformação e fratura de mini-implantes ortodônticos de diferentes marcas comerciais submetidos ao carregamento na direção perpendicular ao seu comprimento. Metodologia: foram utilizados 75 mini-implantes divididos em cinco grupos (n = 15): M (Mondeal, Tuttlingen, Germany), N (Neodent, Curitiba, Brasil), I (INP, São Paulo, Brasil), S (SIN, São Paulo, Brasil) e T (Titanium Fix, São José dos Campos, Brasil). Os mesmo foram inseridos perpendicularmente em osso cortical suíno e levados à máquina universal de ensaios mecânicos Emic DL 10.000, a uma velocidade de 0,5mm por minuto. Foi avaliada a força necessária para deformar os mini-implantes em 0,5, 1, 1,5, 2mm e para fratura. Os dados foram analisados pela análise da variância (ANOVA) e teste de Tukey. Resultados: os mini-implantes do grupo S necessitaram força maior para que ocorresse deformação e fratura, esses resultados foram estatisticamente significativos em relação aos demais (p < 0,05), que se deformaram e fraturaram com força menor. O grupo M apresentou os menores valores para deformar, entretanto, sem diferença estatística com o grupo N (p > 0,05). Para fraturar, o grupo T apresentou os menores valores, com diferença estatística com os grupos M, S e I. Conclusões: pode-se concluir que o formato do mini-implante está diretamente relacionado com sua resistência. Apesar de diferenças existentes quanto à resistência entre eles, todos se mostraram aptos para a utilização clínica.Palavras-chave: Procedimentos de ancoragem ortodôntica. Mini-implante. Deformação.