O papiloma escamoso oral é um tumor benigno, cuja patogênese tem sido associada à infecção pelo papilomavírus humano que pode acometer qualquer região da cavidade oral, sendo transmitido através de contato direto, relações sexuais ou de mãe para filho durante o parto. Deste modo, o presente artigo pretendeu investigar o impacto do HPV no desenvolvimento de lesões orais e avaliar a relação com lesões pré-cancerígenas, contribuindo para a compreensão preventiva e diagnóstico precoce dessas condições. Para tanto, foi realizada uma revisão integrativa da literatura com estudos recuperados nas bases de dados online: PubMed, e Biblioteca Virtual de Saúde (LILACS e MEDLINE). Adotaram-se como critérios de inclusão: artigos completos originais nos idiomas inglês, português e espanhol, disponíveis na íntegra, que abordassem a temática e com recorte temporal dos últimos cinco anos. Foram localizados 241 achados, onde se incluiu 10 estudos conforme os critérios de inclusão estabelecidos para esse estudo. Existem mais de 100 tipos de HPV identificados, e eles são classificados em grupo de alto e baixo risco com base em suas propriedades oncogênicas. Geralmente, as lesões podem ocorrer em diferentes regiões da cavidade bucal, como língua, lábios, mucosa jugal, gengivas e palato mole, manifestam-se como verrugas ou papilomas. Essas lesões podem ser únicas ou múltiplas, variando em tamanho, cor e forma, com aspecto exofítico. A ausência de dor é comum, porém, alguns pacientes podem relatar desconforto ou irritação. Ressalta-se a relevância da detecção precoce e da intervenção adequada para evitar complicações e contribuir para a saúde bucal e geral. É importante atentar aos conhecimentos existentes e enfatizar a necessidade de esforços preventivos, importantes para o combate à propagação do HPV e suas implicações.