A esquizofrenia é um transtorno mental crônico. Esta revisão integrativa objetiva a análise dos estudos publicados nos anos de 2016 a 2021 sobre o tratamento farmacológico da esquizofrenia, a fim de observar possíveis evoluções na farmacoterapia desse transtorno mental relacionadas ao prognóstico favorável. Foram utilizadas as bases de dados PubMed, LILACS e SciELO, sem a adoção de filtros de pesquisa. Selecionou-se artigos em open access publicados entre o período de junho de 2016 a junho de 2021. De um total de 523 artigos encontrados, foram selecionados 16 artigos, após aplicação de todos os critérios de inclusão e exclusão. Os principais tratamentos farmacológicos encontrados foram Blonanserina, Aspirina, Anfetamina, ITI-007, Clozapina, Aripiprazol, Aripiprazol Lauroxil, Risperidona, RBP 7000, Palmitato de Paliperidona e Brexpiprazol. Contudo, alterações metabólicas ainda são observadas, como variações nos níveis de prolactina e aumento do IMC, o que impacta negativamente a qualidade de vida dos pacientes. Conclui-se que os avanços no tratamento farmacológico da esquizofrenia têm ocorrido a partir do desenvolvimento de medicamentos que demonstram menores efeitos adversos e boa resposta farmacológica. Porém, ainda há a necessidade de pesquisas na farmacoterapia da esquizofrenia.