Family Dynamics of Boys Victims of Sexual Abuse

Said, Amanda Pinheiro; Costa, Liana Fortunato

doi:10.1590/1982-4327e2908

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“…Nos outros quatro casos analisados, a revelação foi realizada por meio do discurso dos próprios meninos, porém isso só se deu quando foram questionados pelas mães. As participantes relataram, sobretudo, que perceberam sinais e sintomas físicos vindo dos filhos (e.g., machucado, sangue), fazendo com que elas os observassem e questionassem o que poderia estar acontecendo, sendo este um aspecto constatado em estudo prévio (Said & Costa, 2019). Diante do exposto, as relações interpessoais se mostram um fator de influência na ocorrência, ou não, da revelação, sendo esta compreendida como um processo, diferente de um evento isolado, que consiste na interação da vítima com o meio (Alaggia et al, 2017).…”

Section: Resultsunclassified

“…As reações protetivas identificadas consistiram no acolhimento, na escuta, na demonstração de carinho e credibilidade no relato dos filhos, no afastamento do suposto agressor e na busca por atendimentos especializados. Tais reações são semelhantes às de estudos prévios, que foram realizados com mães de meninas (Santos & Dell'Aglio, 2009 e num estudo documental sobre três casos de meninos vítimas (Said & Costa, 2019).…”

Section: Resultsunclassified

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Reações De Mães De Meninos Vítimas De Violência Sexual Diante Da Revelação

De Araujo Barros Bonfante,

Polli,

Von Hohendorff

2023

psicolestud

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Os estudos existentes acerca da revelação da violência sexual são, em sua maioria, baseados em casos de meninas. À vista disso, objetivou-se conhecer as reações protetivas e não protetivas de mães e pais diante da revelação de meninos vítimas de violência sexual. Para tanto, foi realizado um estudo qualitativo, por meio de entrevistas, com nove mães. Em seguida, efetuou-se a análise temática dos dados, que resultou em seis temas: momento da revelação; confiança e desconfiança; acolhimento; busca de ajuda; emoções; e proteção. Tomados em conjunto, os resultados indicam que as mães apresentaram, no geral, reações protetivas diante da revelação, evidentes em todos os temas identificados. A partir do momento da revelação, as mães confiaram nos seus filhos e buscaram acolhê-los por meio de uma escuta atenta, também, cabe dizer, algumas entraram em estado de paralisia e entristecimento. Esse acolhimento foi seguido de busca de informações e de atendimento especializado. A proteção ocorreu, ainda, por meio do afastamento dos agressores e monitoramento da rotina dos filhos. Nesse sentido, é fundamental que haja investimento em ações de conscientização sobre os serviços disponíveis para que cuidadores possam proteger crianças e adolescentes em risco. Além disso, são necessárias intervenções que visem auxiliá-los no manejo de seus sentimentos diante da revelação, bem como em relação às consequências da violência para crianças e adolescentes.

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Section: Resultsunclassified

Reações De Mães De Meninos Vítimas De Violência Sexual Diante Da Revelação

De Araujo Barros Bonfante,

Polli,

Von Hohendorff

2023

psicolestud

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“…Esta experiência vem sendo realizada em uma instituição pública da área de saúde localizada na região Centro-Oeste do Brasil. A abordagem familiar a este adolescente já foi justificada em nações que oferecem uma intervenção específica para esta problemática (Andolfi, 2018;Andolfi & Mascellani, 2014;Henggeler, Letourneau, Borduin, Schewe, & Mccart, 2009;Marshall, 2018;McKillop, 2019;Webster, 2018), incluindo o país indicado (Costa, Penso, Santos, & Moura, 2020a;Costa, Ribeiro, Junqueira, Meneses, & Stroher, 2011;Said & Costa, 2019;Tavares & Montenegro, 2019). Este atendimento psicossocial foi adaptado para atender à demanda crescente de adolescentes de 16 e 17 anos e jovens de 18 anos, que cometeram ofensa sexual e são encaminhados à instituição para atendimento.…”

Section: Introductionunclassified

Atendimento psicossocial grupal a adolescentes que cometeram ofensa sexual

Tavares,

Costa

2024

PSIUNISC

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O objetivo deste texto é apresentar uma proposta de atendimento psicossocial grupal realizada com adolescentes que cometeram ofensa sexual e caracterizada por uma perspectiva de serem atendidos em família (Grupo Multifamiliar). Além da demanda por atendimentos a adolescentes de 12 a 15 anos que cometeram ofensa sexual, tem sido observada a inclusão da faixa etária de 16 a 18 anos. Estas duas faixas etárias, 12-15 e 16-18 anos, apresentam distintas características com relação às violências sofridas em suas curtas histórias de vida, bem como à gravidade das violências cometidas. A proposta desenvolvida foi composta por sete sessões de três horas cada, com temas pré-definidos que têm processamentos dirigidos aos participantes em função de suas idades: crianças, adolescentes e adultos. Cada sessão se organizou em três momentos: aquecimento, discussão do tema e conclusão. O método do atendimento incluiu atividades lúdicas e utilização de recursos psicodramáticos adaptados aos adolescentes das duas faixas etárias e aos familiares. O presente texto é descritivo e relata a proposta de atendimento realizada adaptada para o contexto de adolescentes nessas faixas etárias e seus familiares, a partir de uma pesquisa-ação mais ampla. Discutem-se as possibilidades da proposta, a partir das observações dos profissionais que realizaram atendimento grupal, em conjunto com as informações presentes na literatura sobre ofensa sexual cometida por adolescentes. Ressalta-se a necessidade de estudos futuros que aprofundem sobre o tema de adolescentes que cometeram ofensa sexual, considerando as especificidades dessas faixas etárias. Indicam-se ainda os limites da proposta e impasses em sua aplicabilidade.

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“…Chen et al, 2018; Fisher et al, 2017; Sanjeevi et al, 2018; Zatti et al, 2017). Despite these adverse effects, individuals exposed to CSA often do not disclose their abuse or seek treatment due to a number of barriers, including shame, self-blame, cognitive factors (e.g., limited understanding of what constitutes sexual behavior and abuse), fear of punishment or negative consequences, and fear of disruption to the family unit (Duffy et al, 2006; Goodman-Brown et al, 2003; Lemaigre et al, 2017; Said & Costa, 2019). Consequently, the vast majority of CSA cases are never officially reported (Lahtinen et al, 2018).…”

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Childhood sexual abuse in boys and men: The case for gender-sensitive interventions.

O’Gorman¹,

Pilkington²,

Seidler³

et al. 2024

Psychological Trauma: Theory, Research, Practice, and Policy

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Objective: To review the literature on the experiences of boys and men exposed to childhood sexual abuse, and to assess the implications of this literature for trials of interventions and tailored services for this population. Method: We conducted a narrative review of papers pertaining to boys and men exposed to childhood sexual abuse. Implications of this literature for treatment were critically appraised. Results: Boys and men suffer the negative sequelae of childhood sexual abuse to the same (and sometimes greater) extent as girls and women. Boys and men also experience a number of unique challenges, as the abuse experience may undermine masculine identities and relations. This conflict may contribute to the underreporting of childhood sexual abuse among boys and men. Boys and men are less likely to disclose their abuse experience and wait longer to disclose compared to girls and women. Existing estimates therefore likely underestimate the prevalence of childhood sexual abuse among boys and men. Additionally, to date, intervention trials for individuals exposed to childhood sexual abuse have included a disproportionately low number of boys and men, even based on existing prevalence estimates. Conclusions: Further investigation into the treatment needs of boys and men exposed to childhood sexual abuse is critically important. To facilitate a better understanding of their needs, intervention studies for this cohort should include a greater proportion of boys and men. Studies should also assess the influence of boys' and men's alignments to masculine norms for moderating treatment outcomes as a means to guide gender-sensitive treatments. Clinical Impact StatementThis narrative review found that reported rates of boys and men exposed to childhood sexual abuse may be underestimated. Additionally, boys and men are underrepresented in studies evaluating psychological treatments for survivors of childhood sexual abuse. Taken together, these findings indicate a pressing need for studies to actively seek out and include a greater proportion of boys and men.

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Family Dynamics of Boys Victims of Sexual Abuse

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Reações De Mães De Meninos Vítimas De Violência Sexual Diante Da Revelação

Reações De Mães De Meninos Vítimas De Violência Sexual Diante Da Revelação

Atendimento psicossocial grupal a adolescentes que cometeram ofensa sexual

Childhood sexual abuse in boys and men: The case for gender-sensitive interventions.

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