Introdução: Este estudo aborda a atuação do farmacêutico clínico no controle da hipertensão arterial sistêmica (HAS), enfatizando seu papel na educação dos pacientes, acompanhamento farmacoterapêutico e na promoção do uso racional de medicamentos. A relevância desse profissional também se destaca na prevenção de eventos adversos e na adesão ao tratamento. Objetivo: Avaliar a contribuição do farmacêutico clínico para o manejo da HAS, destacando suas funções clínicas, educativas e de suporte terapêutico em contextos hospitalares e ambulatoriais. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, abrangendo publicações entre 2018 e 2024 nas bases Scielo e PubMed. Os descritores utilizados foram "farmacêutico clínico", "hipertensão arterial sistêmica", "adesão ao tratamento" e "segurança do paciente". Critérios de inclusão englobaram estudos em português e inglês que analisassem a atuação do farmacêutico na HAS; foram excluídos artigos sem relevância direta ao tema. Resultados: A análise revelou que o farmacêutico clínico contribui significativamente para a redução de morbidade e mortalidade associadas à HAS, promovendo maior adesão ao tratamento e controle pressórico. Entretanto, desafios no SUS, como falta de recursos e subutilização de atribuições clínicas, limitam o alcance pleno dessas intervenções. Considerações Finais: Conclui-se que o farmacêutico clínico é essencial no manejo da HAS, sendo indispensável o suporte institucional para ampliar sua atuação, garantindo maior segurança e eficácia nos desfechos clínicos.
Palavras-chave: Atenção Farmacêutica; Hipertensão Arterial Sistêmica; Adesão ao Tratamento; Gestão de Medicamentos; Farmacêuticos Clínicos.