“…domínio sobre a mulher, impactando diretamente nas decisões relacionadas à intimidade; e normas religiosas que impedem a implementação de medidas preventivas, principalmente no que concerne à população idosa, SANTOS et al, 2022.Um estudo quase experimental sobre uma intervenção educativa com pessoas idosas sobre HIV/AIDS revelou que muitas mulheres idosas, principalmente aquelas em relações longas e estáveis, dispensam o uso de preservativos, muitas vezes devido à confiança estabelecida e à submissão ao companheiro, ou da incapacidade em negociar a utilização do preservativo, ou mesmo porque acreditam que após a chegada da menopausa não precisam da prevenção(NETO, et al, 2015; ARAÚJO et al, 2020.Quando se trata da variável raça/cor, a análise dos dados é complexa, refletindo as diferenças regionais e históricas do Brasil, bem como a natureza subjetiva da variável, que pode depender da autodeclaração do indivíduo ou da interpretação do profissional que registra a informação. Referente à escolaridade, embora a maior parcela dos idosos possua ensino fundamental incompleto, observou-se que a doença acontece em todos os níveis de escolaridade, indicando que o problema vai além do nível de instrução pessoal, mas também inclui crenças religiosas, dogmas morais, construções sociais e outros fatores que se somam a uma série de mitos que precisam ser esclarecidos de forma responsável(ARAÚJO et al, 2020;PEREIRA, et al, 2022).…”