Fatores associados ao diagnóstico de sarcopenia em idosos internados em um hospital público de Pernambuco

Abstract

A sarcopenia repercute de maneira importante no estado nutricional do paciente idoso, levando à diminuição da massa corporal magra, das funções orgânicas, da capacidade funcional e ao pior prognóstico clínico, aumentando assim o tempo de internamento e custos hospitalares. O objetivo do estudo foi verificar a associação do diagnóstico de sarcopenia com o diagnóstico clínico, estilo de vida, comorbidades, estado nutricional e risco de sarcopenia dos idosos hospitalizados. Tratou-se de um estudo transversal conduzido na clínica médica de um hospital de grande porte localizado em Pernambuco. Foram realizadas avaliações antropométricas, triagem de risco nutricional, risco e diagnóstico para sarcopenia. A amostra foi constituída por 70 pacientes idosos, onde o risco de sarcopenia ocorreu em 64,25 % dos pacientes, no entanto, 57,10% foram diagnosticados e destes, 97,50% foram considerados graves e 72,9% dos pacientes foram classificados com risco nutricional. Os grupos diferiram quanto ao sexo, profissão, estado nutricional e risco de sarcopenia. O elevado percentual de risco e diagnóstico de sarcopenia reforçam a importância da identificação precoce por apresentarem associação com pior risco e diagnóstico nutricional.

Sarcopenia e o estado nutricional de pacientes oncogeriátricos em tratamento quimioterápico

“…Para o cálculo do tamanho da amostra, foi considerada uma prevalência de 27,4% de sarcopenia, condizente com pesquisa feita por Campos et al 9 , em pacientes em tratamento quimioterápico, em um hospital no município de Recife (PE). O nível de confiança da atual pesquisa, segundo cálculo amostral, foi de 95%, com margem de erro de 0,07, em uma população total de 1.027 pacientes com câncer em tratamento no Hospital de Câncer de Pernambuco no ano de 2018, totalizando uma amostra de 141 pacientes.…”

“…Em seguida, foi considerado e registrado o maior valor entre as três contrações de força palmar. Os pontos de corte utilizados para classificação da força muscular foram de 27 kgf (homens) e 16 kgf (mulheres), derivados da população britânica, e sugeridos pelo consenso europeu [9][10][11] .…”