Fatores de risco para a mortalidade perinatal: uma revisão integrativa.

Abstract

RESUMOObjetivo: identificar os fatores de risco para mortalidade perinatal discutidos nas publicações científicas. Métodos: revisão integrativa realizada em maio de 2015, com publicações entre 2010 a 2014, utilizando os descritores "mortalidade perinatal" ou "perinatal mortality" e "fatores de risco" ou "risck factors", em cinco bases de dados. Resultados: foram selecionados 18 artigos, dos quais emergiram três blocos de variáveis: Maternas: idade, escolaridade, violência física, situação socioeconômica, multiparidade e gestação gemelar; Assistenciais: atendimento pré-natal, local de nascimento e tipo de parto; Recém-nascidos: peso ao nascer, idade gestacional e índice de Apgar. Considerações Finais: os fatores de risco apresentados e discutidos não são novos, constituem-se como conhecimento já divulgado aos profissionais de saúde, fato que confirma a importância destas variáveis e a necessidade de estudos temáticos inovadores que possam subsidiar a gestão e os serviços de saúde. Descritores: Mortalidade perinatal; Fatores de risco; Enfermagem em saúde pública. ABSTRACT

Perinatal mortality profile in municipalities of Piauí’s Coastal Plain

“…In contrast, early neonatal mortality is widely debated, and efforts to reduce it worldwide are frequent, since it is the component that has the most influence on infant mortality and is difficult to control. Despite all the advances in reducing infant mortality, the main responsible for this decrease is the drop in late neonatal deaths, with early neonatal mortality persisting with a high number of deaths (Migoto, Freire, & Barros, 2018).…”

“…However, this is not the reality of the Coastal Plain: in this region, home births are not planned, occurring accidentally. Thus, it poses greater risks of perinatal mortality compared to deliveries performed in a hospital environment (Migoto et al, 2018).…”

Perfil sociodemográfico e clínico de mortalidade materna

“…It should be noted that the maternal mortality rate in the State of Bahia in the analyzed period is higher than that recommended by the Ministry of Health, in which the target is 35 deaths per 100,000 live births, as agreed in the Millennium Development Goals. [6][7] The results of a study carried out in the city of Fortaleza, Northeast of Brazil, from 2008 to 2010, which presented a percentage of 50% of maternal deaths in the age group of 20 to 29 years. 4 On the other hand, in the State of Maranhão, different results were found, with a higher frequency of maternal deaths in the age group 40-49 (42.26%) followed by the age group between 30 and 39 years (27.13%).…”

I Congresso Norte-Nordeste Multiprofissional De Assistência Ao Parto - Connmap

“…Dessa maneira, para que se obtenha uma assistência ao parto humanizada é preciso que a equipe proporcione um ambiente de apoio, confiança, autonomia, possibilitando assim a consolidação de vínculos (CAMPOS et al, 2016). Segundo, Barros et al (2018) a humanização do parto é uma condição de respeito à mulher como pessoa única, em questão de cidadania. É o respeito, também, à família em formação e ao bebê, que tem direito a um nascimento sadio e harmonioso.…”

“…Portanto, a finalidade da humanização é de proporcionar à mulher autonomia e autoconfiança no trabalho de parto e parto, sempre respeitando os seus direitos. Assim, de acordo com Barros et al (2018) para que a assistência à mulher seja humanizada é preciso que a equipe acolha essa gestante respeitando o processo fisiológico e biológico de parturição e não utilizar intervenções desnecessárias, principalmente sem o seu consentimento. Assim, a humanização da assistência também possui como propósito proteger o caráter natural fisiológico no processo de nascer, propiciando à mulher experiência otimista sem traumas e sem manobras invasivas.…”