Fatores de risco para sífilis em mulheres: revisão integrativa

Abstract

Introdução: A presente revisão objetivou analisar fatores de risco para infecção por sífilis em mulheres apontados na literatura científica. Desenvolvimento: revisão integrativa da literatura que possui como questão de pesquisa: “Quais os fatores de risco para sífilis em mulheres?”. Esse estudo foi realizado nas seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Medical Literature Analysis and Retrievial System Online (MEDLINE) e Cochrane Database of Systematic Reviews. Foram considerados os estudos do tipo artigos, em português ou inglês, disponibilizados na íntegra e publicados entre os anos de 2013 e 2017. Foram selecionados 17 artigos para análise e discussão. Após análise temática, emergiram cinco categorias temáticas que apresentam fatores de risco para sífilis em mulheres: fatores anatômicos e fisiológicos, vulnerabilidade social, questões de gênero, desconhecimento sobre a doença e lacunas no acesso pleno aos serviços de saúde. Conclusão: É imprescindível que sejam intensificadas as abordagens do tipo orientações sobre direitos sexuais e reprodutivos e ações de empoderamento, do ponto de vista político e social com a população feminina.

Prevalência de sífilis em um Centro de Referência do Oeste do Paraná

“…Acredita-se que mesmo tendo acesso a informações, homens que foram submetidos a um início sexual precoce como forma de afirmação de sua masculinidade podem formar um grupo importante na cadeia de transmissão. Ainda, as mulheres podem ser mais vulneráveis pois, além de terem maior probabilidade de confiar em seus parceiros, podem enfrentar dificuldades em usar métodos de proteção devido a confiança estabelecida entre o casal facilitando a exposição a Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), como a sífilis e uma gravidez não planejada (Guerra et al, 2021) Para além disso, foi possível verificar que, dos pacientes atendidos, 76% eram heterossexuais, 58% não fazem uso de preservativo e tiveram apenas 1 parceiro nos últimos 12 meses antes do diagnóstico, conforme os dados disponíveis na Tabela 2. A pesquisa mostrou que 95,6% dos pacientes são heterossexuais, 72,5% tem apenas um parceiro, sendo 58,2% não usam preservativo, já 16,5% dos pacientes não usam proteção com parceiros eventuais (Carvalho, 2020).…”

“…Grande parte das pessoas com sífilis são assintomáticas, o que ajuda a manter a cadeia de transmissão e, após vários anos de infecção, a doença não tratada pode evoluir para complicações sistêmicas graves (Domingues et al, 2021). Desde a segunda metade do século XX, estudos epidemiológicos têm enfatizado o comportamento humano como um dos fatores de risco à saúde e, as questões de gênero podem influenciar e determinar a prevalência de sífilis na população (Guerra et al, 2021).…”

Importância Do Profissional De Enfermagem Na Assistência Ao Paciente Submetido a Oxigenação Por Membrana Extracorpórea: Uma Revisão Integrativa

“…Um exame de fácil realização e como o nome mesmo diz é rápido. Pode levar 30 minutos para ter o resultado, e com isso, de acordo com a anamnese realizada, caso seja positivo, poderá ter início ao tratamento imediatamente (Guerra, 2022).…”

“…Acredita-se que, educar é informar, informar é prevenir e prevenir é salvar. O ato de educar pode dar autonomia para que a pessoa possa escolher ter as relações sexuais de forma segura (Guerra, 2022).…”

Manifestações da sífilis na cavidade oral: revisão de literatura

“…A inserção do treponema é efetuada por meio da abrasão no momento da relação sexual, em seguida, a bactéria atinge o sistema linfático regional e também é disseminada para outras partes do corpo (Nogueira et al, 2022;Furlam, et al, 2022). O sistema imunológico do ser humano não consegue se proteger deixando um meio propício para a treponema se alojar por longos períodos (Guerra et al, 2021;Heath et al, 2022).…”