O artigo tem o objetivo de comparar a associação entre síndrome metabólica e diabetes com o risco de quedas em idosos da comunidade. Para alcançar os objetivos optou-se por um estudo quantitativo com delineamento transversal do tipo analítico com indivíduos de 60 anos ou mais, não institucionalizados, residentes em área urbana do município de Rio Branco/Acre. O risco elevado de quedas correspondeu a 77 idosos do sexo masculino (43,4%), idosos independente do sexo com 80 anos ou mais de idade (70,7%), apresentando sintomas depressivos (53,6%) e dependentes de auxílio para a realização de atividades básicas de vida diária (51,7%). No modelo para síndrome metabólica houve associação com sintomas depressivos, atividades instrumentais de vida diária e faixa etária, sendo que os idosos com sintomas depressivos, dependência para as atividades instrumentais de vida diária e faixa etária de 70 a 79 anos e 80 anos e mais obtiveram risco elevado de quedas. No modelo com diabetes, há um aumento na chance no risco de quedas, juntamente com sintomas depressivos, atividades instrumentais de vida diária e faixa etária independente das atividades básicas de vida diária, escolaridade e do declínio cognitivo. Devido ao estado de saúde comprometido pelo descontrole do diabetes, ganho e perda de peso excessivos, ingestão alimentar insuficiente, o idoso se torna suscetível à variação dos níveis séricos de tolerância à glicose e aquisição de sarcopenia contribuindo para futuros problemas como osteoporose, quedas, fraturas e perda na independência ou mobilidade.