A infecção por COVID-19 foi relatada em dezembro de 2019, em Wuhan, na China, sendo considerada uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em março de 2020, e desde então tem afetado todos os segmentos da sociedade, praticamente em todos os países do mundo. No final de novembro de 2021, o número total de casos de COVID-19 ultrapassou 250 milhões em todo o mundo, com mais de 5,1 milhões de mortes, com impactos catastróficos na saúde, na economia e na sociedade. Muitas medidas drásticas de saúde pública foram colocadas em prática para impedir a propagação do vírus, no aguardo da disponibilização de vacinas. Em cerca de 18 meses, pelo esforço colaborativo de entidades e cientistas internacionais, as vacinas contra a COVID-19 receberam aprovação regulatória para uso humano de emergência em muitas jurisdições. Mesmo com várias dessas vacinas em uso há algum tempo, a pandemia ainda está em curso e provavelmente persistirá por anos, por fatores ligados à redução do cumprimento das restrições à saúde pública, capacidade limitada de fabricação/distribuição de vacinas, altas taxas de hesitação vacinal, questões políticas, religiosas, desinformação, surgimento de novas variantes entre outros aspectos...