“…De quadro clínico diverso e podendo a sintomatologia alterar-se ao longo do curso da doença, tem como característica central a perda de contacto com a realidade (Afonso, 2010;Neto, 2006;Pedinielli & Gimenez, 2006;Vaz-Serra, Pereira & Leitão, 2010). Esta, pode instalar-se de forma insidiosa ou aguda (Afonso, 2010;Ayuso & Miralles, 2006;DSM-IV-TR, 2002), sendo que, o período de maior risco, situa-se entre o final da adolescência e o início da idade adulta (Afonso, 2010;Ayuso et al, 2006;DSM-IV-TR, 2002;Neto, 2006;Pinheiro, Cazola, Sales, & Andrade, 2010;Vaz-Serra et al, 2010), podendo no género feminino ocorrer mais tardiamente (Afonso, 2010;Centeno, Pino & Rojo, 2006;Castle, McGrath & Kulkarni, 2003;DSM-IV-TR, 2002), porém, não sendo o fator idade considerado como determinante na exclusão do diagnóstico da doença (Afonso, 2010;Vaz-Serra et al, 2010), raramente ocorre antes dos dez ou depois dos 50 anos de idade (Bragança, Matos & Sousa, 2003;Centeno et al, 2006;Cordeiro, 2005;VazSerra et al, 2010). No presente, a necessidade de intervenções multidisciplinares na reabilitação das pessoas com esquizofrenia é consensual (Gonçalves-Pereira, Xavier, Neves, Barahona-Correa & Fadden, 2006;Sá Júnior & Souza, 2007), sendo a intervenção farmacológica com recurso a antipsicóticos, o primeiro passo no tratamento da doença (Afonso, 2010;Braconnier, 2007;Caballo, 2008;Cordeiro, 2005;Gonçalves-Pereira et al, 2006).…”