“Fear of the Future, Lived through the Past”: Pursuing Transitional Justice in the Wake of Ethnic Conflict

Picking up the pieces: Transitional justice responses to destruction of tangible cultural heritage

“…84 Paige Arthur, acknowledging that TJ cannot deal directly with resource distribution or competition in post-conflict States, argues that TJ is better suited to address certain aspects of contemporary conflict over others, most notably those related to identity. 85 While social transformation is 'too high a goal' for TJ, it can achieve significant success in challenging systematic marginalisation on the basis of identity by addressing the dehumanising myths and narratives that underpin, amongst other violations, cultural destruction. 86 A willingness to de-mythologise antagonistic identities or mutually respect the integrity of cultural heritage may make this a more achievable goal than either the liberal-legalist aspiration of right-based democratisation or surmounting what Andrieu identifies as the immense technical and conceptual difficulties of addressing the complex degrees of causality and responsibility that attach to economic violence.…”

Local Uses of International Criminal Justice in Bosnia-Herzegovina: Transcending Divisions or Building Parallel Worlds?

“…Why do TJ mechanisms fall short of expectations? Paige Arthur (2011) argues that TJ concepts and policy approaches do not take seriously enough the role that our identities play in channelling our actions. Following Fearon and Laitin, she reminds us that ethnic identities are different from other social identities "because they are constructed around the idea of descent, as well as social and biological reproduction" (Arthur, 2011, p. 273).…”

Entre a Reconciliação Política E a Identidade Nacional: Uma Análise Da Justiça De Transição Brasileira À Luz De Uma Proposta Criativa Deleuziana

“…Esse discurso busca esconder os conflitos da realidade, que passam a ser obscuros, não perceptíveis pela grande massa e não resolvidos (Chaui, 2019a). Por mais, essas narrativas de memória mitológicas podem ser revistas permanentemente para satisfazer "novas" identidades -novos "bons moços" e "maus moços" (Jelin, 2003, p. 45, tradução nossa;Arthur, 2011b). Até mesmo os "momentos fundacionais" podem ser relidos, além de novas fundações poderem ser realizadas (Jelin, 2003).…”

“…Particularmente, as comissões de verdade, ao reverem o passado, estabeleceriam uma nova narrativa não mitológica, fornecendo a "base para uma nova identidade cívica" (Schaap, 2005, p. 134). Longe do interesse das elites, elas poderiam expor as possíveis formas pelas quais a classe dominante teria provocado os conflitos (Arthur, 2011b).…”

“…O esquecimento igualmente traz medo à esfera individual -em ser esquecido pelos outros -, o que geraria uma "ameaça à identidade pessoal e cultural" (Jelin, 2003, p. 27). Esse retorno crítico ao passado precisaria, porém, ser apoiado por um público amplo, ao passo da existência de sujeitos que, engendrados pelas narrativas oficiais, não estariam convictos dos problemas da constituição histórica (Arthur, 2011b;Bakiner, 2016).…”