A Doença de Parkinson (DP) é uma desordem neurodegenerativa que compromete os neurônios dopaminérgicos da substância nigra da pars compacta, a qual leva a uma debilitante disfunção motora. O estresse oxidativo tem sido constantemente associado com o desenvolvimento da DP devido às elevadas condições oxidativas que predomina nos neurônios dopaminérgicos. Acredita-se que o exercício físico regular exerça um efeito neuroprotetor sobre a resposta neuroquímica e comportamental. Pretende-se com este estudo verificar na literatura os benefícios do exercício físico (EF) no envolvimento da disfunção mitocondrial e do estresse oxidativo, os quais exercem um papel importante na patogênese desta enfermidade. Com este estudo, pôde-se observar que existem poucos trabalhos na literatura enfocando esta temática, mas parece haver uma tendência em acreditar que o exercício físico regular é benéfico, pois pode proporcionar valor terapêutico para o tratamento da doença de Parkinson, uma ferramenta que auxilia a terapia medicamentosa.Palavras-chave: exercício físico, estresse oxidativo, espécies reativas de oxigênio, doença de Parkinson.