Feelings of nurses who work with cancer patients in terminal phase Sentimentos de enfermeiros que atuam junto a pacientes com câncer em fase terminal

Abstract

Objetivo: identificar os sentimentos de enfermeiros que atuam junto a pacientes com câncer em fase terminal. Métodos: pesquisa qualitativa, realizada com 10 enfermeiros do setor de oncologia de um Hospital de Teresina, Piauí, Brasil. Coleta de dados realizada por meio de entrevista semiestruturada, submetida à análise temática. Obtenção de parecer favorável pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Santo Agostinho, conforme parecer N°350/10. Resultados: para os enfermeiros, uma das maiores ansiedades enfrentadas é o lidar com a morte, vista como fenômeno doloroso e de difícil aceitação. A maioria dos profissionais admitiu o despreparo no manejo e enfrentamento desta condição, experienciando de forma conflituosa, amarga e cruel tal vivência. Conclusão: mediante a fragilidade dos sentimentos dos enfermeiros, urge apoio ao profissional da área oncológica com formações de grupos de apoio ao profissional, a fim de compartilhar experiências e minimizar o sofrimento emocional.Descritores: Enfermagem; Oncologia; Saúde Mental.

Enfermeiros e os cuidados paliativos em oncologia: uma revisão integrativa da literatura

“…Quanto aos sentimentos que envolvem a assistência, o artigo de 2018 com amostra de 10 enfermeiros foi o único dos cinco analisados que tratou apenas dos sentimentos envolvidos na assistência, tendo como objetivo identificar os sentimentos de enfermeiros que atuam junto a pacientes com câncer em fase terminal. E este contou com uma psicóloga no grupo de pesquisadores (Alencar et al, 2017). Pensando que o tratamento envolve sentimentos além do paciente e da família, mas também do cuidador que presta a assistência.…”

“…Portanto, acredita-se que deve haver apoio ao profissional da área oncológica por parte da instituição, como a formação de grupos de apoio ao profissional com a finalidade de compartilhar experiências e minimizar o sofrimento emocional. A instituição poderia ainda fornecer a oportunidade aos profissionais na participação de cursos de especialização e aperfeiçoamento de conhecimento, visto que há constante atualização tecnológica das modalidades terapêuticas (Alencar et al, 2017).…”

“…O conhecimento favorece o manuseio adequado do paciente sob condições críticas e reduz os sentimentos negativos do profissional em relação ao cuidado tornando-o consciente de que utilizou as habilidades possíveis e disponíveis no atendimento do paciente em questão. Este artigo contou com a participação de um profissional da psicologia no corpo de pesquisadores, o que permite uma abordagem ampla e coerente no que se refere aos sentimentos dos profissionais (Alencar et al, 2017). A qualidade de vida no trabalho está diretamente ligada ao suporte psicológico do trabalhador e estado emocional dos mesmos, Research, Society andDevelopment, v. 10, n. 3, e35210310642, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i3.10642 principalmente dos profissionais da saúde.…”

As dificuldades da assistência de enfermagem com o paciente idoso em cuidados paliativos- Revisão integrativa

“…Além de oportunidades de atualizações tecnológicas, especialização e aperfeiçoamento dos profissionais. [39][40][41] Os cuidadores residenciais sejam eles familiares ou contratados, geralmente não têm um suporte adequado e equilíbrio emocional, isso pode resultar em doenças psicológicas como a depressão. 35 O estudo 42 desenvolvido com 1.271 cuidadores de pacientes com câncer na Itália mostrou que, embora as famílias sejam responsáveis por uma pequena parcela de todos os custos provenientes do cuidado no domicílio, o impacto da doença sobre as atividades de vida diária e economias da família pode ser o principal.…”

Configuração da tomada de decisão do enfermeiro na gestão do cuidado de idosos em instituições de longa permanência

“…Apresenta-se como fonte de prazer e satisfação no trabalho, motivação para a continuidade e compensação diante das adversidades, e sua intensidade é diretamente proporcional ao grau de fragilidade e vulnerabilidade apresentado por aquele que é cuidado (GRØDAL et al, 2019;WOZNYJ et al, 2019). Assim, o vínculo afetivo tem sido reconhecido como essencial à reorientação do cuidado na neonatologia, em cuidados paliativos, oncologia, hemodiálise e gerontologia (ALENCAR et al, 2017;MARIANO;CARREIRA, 2016).…”