“…Mesmo sendo considerado um tabu em algumas sociedades (MANCEAU e TISSIER-DESBORDES, 2006), o uso de apelos sexuais em propagandas impressas tem ocorrido desde o início da década de 70 (LATOUR, PITTS e SNOOK-LUTHER, 1990). A partir da mesma época, pesquisadores de marketing e propaganda começaram a estudar temas ligados ao uso de apelos sexuais em propagandas, tais como: as relações entre o uso de apelos sexuais e marca (STEADMAN, 1969; ALEXANDER e JUDD Jr., 1978); a atitude do consumidor frente a propagandas contendo apelos sexuais (MORRISON e SHERMAN, 1972;DUDLEY, 1999); intenção de compra de produtos (GRAZER e KEESLING, 1995); ou ainda questões morais e éticas relacionadas ao uso de apelos sexuais na propaganda (BODDEWYN, 1991;GOULD, 1994;LATOUR e HENTHORNE, 1993); ou a imagem feminina na propaganda (CHESTNUT, LACHANCE e LUBITZ, 1977;FORD, LATOUR e LUNDSTROM, 1991;FORD e LATOUR, 1993e 1996.…”