A Phyla betulifolia (Kunth) Greene é comumente conhecida como capim-doce merece destaque pelo potencial medicinal. Segundo as comunidades tradicionais da região amazônica, auxilia no controle da diabetes, além de possuir ação calmante. Um dos passos iniciais para o conhecimento das diversas espécies é o estudo de sua biologia e em particular de sua fenologia, pois se refere à parte da botânica que estuda as diferentes fases do crescimento e desenvolvimento das plantas, tanto a vegetativa quanto à reprodutiva demarcando lhes as épocas de ocorrência e as respectivas características. Este trabalho objetivou avaliar a freqüência fenológica reprodutiva de Capim doce relacionando com as condições climáticas de temperatura média do ar e precipitação pluviométrica pretendendo especificar o tempo mais adequado para coletar o material vegetal para uso medicinal e propagação da espécie. Considerando 10 indivíduos de Capim doce, a avaliação de freqüência das fenofases foi realizada matinalmente durante cinco dias por semana registrando-se a ocorrência das fenofases, de 2014 a 2019. O Capim doce apresentou a fase reprodutiva durante todo o período avaliado, ocorre à influência dos elementos climáticos na floração da espécie. A frutificação não sofreu influencia da precipitação pluviométrica e temperatura média do ar. A coleta de material vegetal desta espécie para o uso medicinal deve ser realizada no período de menor número de dias das fenofases e para a propagação pode-se coletar durante todo o ano.