O Brasil é um dos maiores produtores e consumidores de feijão, destacando-se pela importância dessa cultura na segurança alimentar e na economia agrícola do país. O feijão comum tem origem na Mesoamérica e América do Sul, regiões com alta diversidade genética essencial para o melhoramento genético. A conservação do germoplasma dessas áreas é crucial para evitar a erosão genética e preservar alelos importantes. A caracterização morfológica e fisiológica do feijão comum é fundamental no processo de melhoramento, permitindo a identificação de características desejáveis, como tamanho, forma dos grãos, e resistência a condições adversas. Essas análises são essenciais para desenvolver variedades que combinem alta produtividade, resistência a doenças e adaptação a diferentes ambientes de cultivo. O sucesso do melhoramento genético depende da colaboração entre instituições públicas e privadas, que juntas garantem a conservação da diversidade genética e o avanço contínuo das cultivares. Esse processo é vital para a segurança alimentar e a sustentabilidade agrícola no Brasil, possibilitando a criação de cultivares mais produtivas, adaptadas e resilientes, contribuindo para uma agricultura eficiente e duradoura.