A pandemia causada pelo SARS-CoV-2, desafiou a Organização Mundial da Saúde (OMS) obrigando os sistemas de saúde globais a manter a assistência às pessoas, buscando reduzir as taxas de mortalidade. Nesse contexto, a prática da telefarmácia foi expandida, e a atuação do farmacêutico tornou-se crucial na prática clínica. O objetivo desta revisão sistemática foi discutir a utilização da telefarmácia e suas tecnologias como alternativa de assistência durante a COVID-19. Para esta revisão, realizou-se um levantamento bibliográfico nas bases de dados BVS, SciELO Brasil, MEDLINE e Google Acadêmico, utilizando os termos “telefarmácia”, “assistência farmacêutica” e “farmácia clínica”. A seleção dos artigos abrangeu o período de dezembro de 2020 a dezembro de 2023, nos idiomas português e/ou inglês. Após a análise de 12 artigos selecionados das bases de dados, os resultados ressaltaram o papel clínico do farmacêutico na telefarmácia incluiu a educação em saúde, a revisão farmacoterapêutica, o monitoramento terapêutico, a harmonização de medicamentos e a entrega domiciliar integrada, entre outras tarefas clínicas, utilizando tecnologias de informação e comunicação (TICs). As ações da telefarmácia mostram-se extremamente vantajosas sob a perspectiva de usuários e profissionais de saúde, apresentando benefícios e algumas limitações. Conclui-se que a telefarmácia surge como uma promissora estratégia de saúde, aprimorando a prática clínica do farmacêutico e permitindo a realização de atividades relacionadas à farmácia clínica, com o objetivo de orientar e apoiar o uso seguro de medicamentos, expandindo o acesso à saúde e promovendo melhores resultados clínicos, mesmo em áreas de difícil acesso.