Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão sistemática sobre hidropsia, associando sua maior frequência em cadelas braquicefálicas. Foram realizadas buscas em bibliotecas eletrônicas científicas utilizando-se as palavras “hidropsia” e “cadela” como termos de busca. Os estudos encontrados foram analisados e submetidos aos critérios de inclusão e exclusão que possibilitaram um afunilamento para a escolha daqueles que atendiam aos objetivos centrais da pesquisa. No total, foram encontradas nas bibliotecas científicas digitais pesquisadas, 69 publicações. Destas, apenas dez estavam de acordo com os critérios de inclusão e foram utilizadas para o embasamento do estudo. Nos trabalhos elencados, verificaram-se semelhanças nos acontecimentos e procedimentos em cada caso descrito. Dentre elas, o desenvolvimento de distocias desencadeadas pela presença de hidropsia, realização de exame ultrassonográfico para diagnóstico, intervenção cirúrgica e presença de natimortos e/ou morte do neonato minutos após o nascimento. Constatou-se ainda, que das 11 cadelas diagnosticadas com hidropsia nesses trabalhos, seis são braquicefálicas, reafirmando a maior ocorrência dessa patologia em cães de tal conformação. Desta forma, é fundamental conhecer a predisposição genética de cada raça e o nível de parentesco entre os animais antes de realizar o cruzamento. Somado a isso, é fundamental realizar o acompanhamento gestacional da cadela por ultrassonografia, com o objetivo de diagnosticar qualquer alteração nos fetos, desde o desenvolvimento até o parto.