“…).Clinicamente, apresenta-se como uma lesão nodular, exofítica, usualmente séssil de coloração avermelhada ou rosada entremeada de áreas esbranquiçadas e que raramente ultrapassa 0,2 cm de diâmetro(VIEIRA et al, 2009;SAMENESES;BASTOS;DA SILVA, 2010;MORETI et al, 2016). Segundo Martins Junior,Keim e Kreibich (2008), o FOP em estágio inicial ou até mesmo desenvolvido, pode ser confundido clinicamente com um granuloma piogênico.Radiograficamente, não há envolvimento aparente do osso subjacente, porém em certas situações e dependendo do tempo de desenvolvimento podem ser observadas áreas de calcificações no interior da lesão ajustando-se a exposição e focos radiopacos centrais correspondendo à mineralização, associados ou não a discreta reabsorção da crista do rebordo em sua base(SAMENESES;BASTOS;DA SILVA, 2010;MORETI et al, 2016).Histopatologicamente, apresenta epitélio pavimentoso estratificado, podendo estar ulcerado ou não, com presença de focos mineralizados revestindo estroma de tecido conjuntivo com inúmeros fibroblastos e o que difere o FOP de outras lesões fibrosas é a presença de tecido ósseo e, além disso, é caracterizada por fibroses laterais que são mais constantes na região de tuberosidade maxilar(MARTINS JUNIOR;KEIM;KREIBICH, 2008;SAMENESES;BASTOS;DA SILVA, 2010;MORETI et al, 2016).…”