“…Romances como White Fang e The Call of the Wild, por exemplo, expressam e reforçam o desejo tipicamente norte-americano de um retorno à natureza primitiva, que contrasta, mas não se opõe de fato, com ideais compartilhados pela indústria moderna e pelo empreendedorismo individual de um capitalismo descontrolado. Animalidade e eficiência se revelam também como uma exaltação da masculinidade, tema explorado por Bollinger (2016) em seu ensaio a respeito de obras que tratam de pandemias. Além disso, a obra de London também deixa entrever ideais eugenistas (LUCZAK, 2015), compartilhados por diversos escritores e intelectuais do período (DORSON, 2018, p. 5) e colocados em prática na legislação por grupos da elite (BLACK, 2012;STERN, 2011).…”