O artigo apresenta reflexões acerca do cenário de saúde da população quilombola do Rio Andirá, região do Baixo Rio Amazonas, cuja abordagem metodológica teve como intercessor a cartografia dos sentidos, bem como a narrativa e a observação participante como principais ferramentas para a produção de dados. Compreendendo o referido grupo social como um perfeito representativo da singularidade dos territórios amazônicos, verificamos que a garantia da atenção integral à saúde, bem como de outras ações para o bem-estar de populações quilombolas, revela uma busca constante permeada de presenças e ausências, o que nos convoca à realização de pesquisas que contribuam para o desocultamento de sua existência, bem como de suas demandas, almejando contribuir com o Sistema Único de Saúde para o acesso a todo cidadão, de forma equânime e resolutiva.