Financiamento às exportações: uma avaliação dos impactos dos programas públicos brasileiros

Galetti, Jefferson Ricardo Bretas; Hiratuka, Célio

doi:10.1590/s1415-98482013000300005

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“…Among the five studies that investigate the effect of the BNDES on exports, presented in Table 3, four evaluate the impact of BNDES Exim, a product of export support lines. Silva (2012), Schmidt (2012), Galetti and Hiratuka (2013) and Alvarez, Prince and Kannebley Junior (2014) used data by company and considered supported those that took BNDES Exim financing. There are also other similarities between the impact assessments of BNDES Exim: (i) all restrict the sample to industrial exporting companies and employ matching; (ii) three include the period from 2000 to 2007.…”

Section: Effects Of the Bndes On Exportsmentioning

confidence: 99%

What Have We Learned about National Development Banks? Evidence from Brazil

BARBOZA,

PESSOA,

ROITMAN

et al. 2023

Brazil. J. Polit. Econ.

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There are 553 development banks in the world: 18% of these institutions have emerged since the 2008 financial crisis. There is a large theoretical literature on such institutions, but the evidence on their effectiveness is scattered. This paper provides a systematic review of causal effect studies of one of the largest and most representative development banks in the world, the Brazilian Development Bank (BNDES). We review 48 academic papers that estimate BNDES loans and credit programs impact in several policy dimensions. In general, the evidence indicates that development banks can be an effective instrument to increase investment, exports, employment and GDP, particularly when borrowers are micro, small and medium-sized companies. The Brazilian experience also suggests that development banks can be an important tool to fight against climate change, reducing deforestation. On the other hand, evidence indicates that the greatest difficulty for these institutions is to generate positive impacts on productivity, an essential variable for economic growth. Finally, the evidence is inconclusive on political influence on development bank’s loans.

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Section: Effects Of the Bndes On Exportsmentioning

confidence: 99%

What Have We Learned about National Development Banks? Evidence from Brazil

BARBOZA,

PESSOA,

ROITMAN

et al. 2023

Brazil. J. Polit. Econ.

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“…Há evidências, por exemplo, de que as restrições de crédito dificultam os esforços das empresas em exportar (Manova, 2013). Quando uma empresa se torna exportadora de produtos, os benefícios para ela podem ser revertidos na diminuição da restrição de crédito, já que ela tende a captar dívida a taxa de juros próximas das internacionais, muito inferiores às disponíveis no mercado financeiro interno (Galetti & Hiratuka, 2013;Ambrozio et al, 2017).…”

Section: Outros Impactos De Bancos De Desenvolvimentounclassified

O impacto de bancos de desenvolvimento sobre os investimentos das empresas: a experiência do BNDES

Gomes¹

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Quem nunca teve contato com trabalhos acadêmicos pode não imaginar o privilégio e a dificuldade que é escrever os agradecimentos. Os agradecimentos não se encerram neles mesmos, assim como a metodologia. Cada parte deste trabalho tem infinitos obrigados, uma marca d'água invisível, um segundo da minha vida. Antes de incorrer no injusto esquecimento de algum agradecimento explícito, por falha de memória ou limitação de tempo/espaço, já adianto um muito abrigado a todos que, de forma direta ou indireta, ajudaram-me a chegar à finalização desta obra e a concluir mais uma etapa de minha vida.Sem dúvidas, eu não chegaria até aqui sozinho. OBRIGADO A TODOS! Mais especificamente, há pessoas que eu agradeço todos os dias por estarem comigo, torcendo, apoiando ou simplesmente "só" por estarem ao meu lado. Sem mais delongas, obrigado mãe, Vani da Costa Gomes, mulher forte e guerreira, pelo amor incondicional e por ser o alicerce que me mantém de pé sempre que algum vendaval ameaça chegar. Infinitas palavras aqui não expressariam a minha gratidão.Obrigado família, Guilherme, Maxwell e João Paulo (irmãos), pela infância maravilhosa e pelos momentos de apoio. Um obrigado especial ao meu querido "paidrasto", Mauro Monteverde, anjo que Deus mandou para o ser o chefe dessa família de "cuecas", pela paciência e pelo exemplo de pessoa, sempre serviu de espelho para mim.Agradeço imensamente ao meu orientador, Prof. Dr. Maurício Ribeiro do Valle, pelo empenho em me alfabetizar como pesquisador, sempre com muita paciência e comprometimento. Pessoa admirável. Exemplo de professor e pesquisador, rigoroso como tem que ser. Obrigado pela contribuição, orientação e compreensão de sempre.À minha esposa Jessica Adrielle Teixeira Santos, doutora, enfermeira e mamãe, companheira do dia-a-dia, agradeço pelo apoio, paciência e por dividir comigo tantos momentos especiais. Incentivadora e figura inspiradora para que eu entrasse para o mundo acadêmico, de pesquisas, ciência e elucubrações. Obrigado por compartilhar a vida comigo.Aos meus filhos, Sofia e Thomas, agradeço pela oportunidade que eles me oferecem de poder ser criança, de brincar e de enxergar a vida a partir de suas perspectivas.Agradeço ao amigão Vinícius Medeiros Magnani, que se tornou um irmão durante essa longa caminhada. Que a nossa parceria continue a se fortalecer: "Tamo junto!".Agradeço muito ao João Paulo Eça, as nossas conversas foram muito importantes, sem falar da ajuda com os dados, do apoio e da troca de conhecimento.Agradeço ao Jonas Maciel pela ajuda com a coleta dos dados e pelas contribuições.Meu muito obrigado à Laís Manfiolli Figueira, pela amizade e pelas diversas ajudas que vêm antes de iniciar o desafio de ser um mestrando. Agradeço aos amigos da pósgraduação, entre eles, Marcelo Silva, Tatiane Franzotti, Lívia Stanzani, Yuri Azevedo e Bianca Thomazella (graduação e pós-graduação), aos amigos de longa data, Éric, Fernanda, Rafael, Bruno, Joseli e Erica, pela amizade que pude encontrar em vocês.Meu muito obrigado também aos amigos de vôlei, que não são poucos, qu...

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“…Conforme observado anteriormente, apesar de a bibliografia sobre crédito á exportação apontar que instrumentos públicos são importantes, principalmente para os setores intensivos em capital (Galetti, Hiratuka;2013), eles estão regulados por condições limitantes da OMC, que podem entender o apoio creditício como políticas de subsídios. Assim, sob a influência da liberalização financeira advinda da década de 1990, a maior parte dos países, incluindo países emergentes, apoiou seu sistema de financiamento às exportações em instrumentos privados de crédito (Blumenschein, Leon, 2002) Os autores também indicam que, além das maiores taxas de juros cobradas nos mercados de crédito de à exportação desses países, há a existência de certo grau de fungibilidade no uso desse crédito.…”

Section: A Especulação Com O Crédito à Exportaçãounclassified

“…Como os empréstimos são disponibilizados em moeda nacional, a variação cambial atua com efeitos distintos em relação às exportações e o financiamento. Isso significa que uma apreciação da moeda nacional resulta em uma maior disponibilidade para o financiamento medido em dólares (Galetti, Hiratuka;2013), ao mesmo tempo em que torna as exportações brasileiras menos atrativas para importadores no exterior, porque as dotações disponíveis são definidas em moeda nacional por meio da Lei Orçamentária Anual (LOA). Além disso, embora vantajoso para pequenas e médias empresas, a contratação do PROEX é dependente do orçamento da união, das variações cambiais que afetam essas reservas disponíveis em dólar, já que uma desvalorização da moeda nacional significa uma menor quantia em dólares disponíveis para o financiamento do setor -o que o torna dependente de questões internas e políticas que podem ser um fator limitante (Galetti, Hiratuka;2013).…”

Section: As Linhas De Financiamento Do Proexunclassified

“…Isso significa que uma apreciação da moeda nacional resulta em uma maior disponibilidade para o financiamento medido em dólares (Galetti, Hiratuka;2013), ao mesmo tempo em que torna as exportações brasileiras menos atrativas para importadores no exterior, porque as dotações disponíveis são definidas em moeda nacional por meio da Lei Orçamentária Anual (LOA). Além disso, embora vantajoso para pequenas e médias empresas, a contratação do PROEX é dependente do orçamento da união, das variações cambiais que afetam essas reservas disponíveis em dólar, já que uma desvalorização da moeda nacional significa uma menor quantia em dólares disponíveis para o financiamento do setor -o que o torna dependente de questões internas e políticas que podem ser um fator limitante (Galetti, Hiratuka;2013). Para as empresas pesquisadas, segundo relatório da Confederação Nacional da Indústria de 2008, as exigências de garantias reais associadas à falta de interesse das linhas oficiais e, principalmente, o desconhecimento delas fazem com que as empresas optem por contratos de ACC.…”

Section: As Linhas De Financiamento Do Proexunclassified

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Crédito à exportação no Brasil

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Ao professor Pedro Rossi, que prontamente se dispôs a me orientar, pela paciência e pela contribuição na minha formação como economista. Obrigado pelo comprometimento e seriedade na condução desse trabalho. Sua paixão pela ciência econômica e pela carreira de professor é nítida e venerável. Agradeço também, por nos momentos de angústia, ter sido mais que um orientador, um amigo.À professora Rosângela Ballini, que acompanhou meu desenvolvimento como economista desde o primeiro ano de faculdade e me auxiliou no estudo do modelo econométrico utilizado nesse trabalho. Seu apoio foi fundamental na realização dessa pesquisa. Agradeço também suas sugestões e críticas apresentadas na banca de qualificação.Ao professor André Biancarelli, pelo estímulo ao debate econômico e pelas críticas e sugestões na banca de qualificação que auxiliaram a montagem da dissertação.Ao professor Geraldo Biasoto, pelas conversas e incentivo ao debate do cenário político. Ao professor Marcos Barbieri, pela ajuda em vivenciar a minha primeira experiência como docente. Obrigado por me guiar nesse desafio. Aos meus pais, meus tios e ao meu irmão, por estarem ao meu lado e, com todo o carinho, respeitarem e apoiarem minhas decisões e caminhos. Esse trabalho não teria se concretizado sem a ajuda de vocês. Aos amigos, novos e velhos, que comemoraram minhas conquistas e me deram suporte nas horas nebulosas. Deixo também um agradecimento especial à Larissa Magalhães, ao Paulo Robilotti Neves e ao Ricardo Diaz por toda a estima e apoio emocional e acadêmico prestados. ResumoEsse trabalho de dissertação busca estudar os determinantes financeiros da demanda por crédito à exportação, em particular, os instrumentos privados de Adiantamento de Contratos de Câmbio (ACC) e Pagamento Antecipado (PA). Atualmente, o sistema brasileiro de crédito à exportação se apoia majoritariamente nesses instrumentos, que compuseram mais de 92% dos desembolsos dos 4 principais mecanismos entre 2003 e 2014o que inclui os financiamentos via BNDES-Exim e PROEX também. A possibilidade de antecipação de receita e a ligação com o mercado de crédito externo, provedor do funding, tornam os instrumentos privados sujeitos à demanda especulativa. A contratação desses instrumentos almeja ganhos com o diferencial de juros e com apreciação cambial, desviando-se de sua função de financiadores da atividade exportadora. Esse tipo de operação especulativa em que se ganha por meio da contratação de passivos, ou posições vendidas, em uma moeda de menor taxa de juros e ativos, ou posições compradas, em uma moeda de maior taxa de juros é nomeada como carry trade. Esse comportamento especulativo é estimulado à medida que agentes não exportadores podem contratar os instrumentos e performarem a entrega dos produtos por meio de outros agentes, já que não há necessidade de que o contratante especifique o produto a ser exportado previamente.Nesse contexto, essa dissertação tem como objetivo a avaliar a relevância dos determinantes financeiros sobre a demanda dos instrumentos privados de crédito à expor...

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Financiamento às exportações: uma avaliação dos impactos dos programas públicos brasileiros

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What Have We Learned about National Development Banks? Evidence from Brazil

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O impacto de bancos de desenvolvimento sobre os investimentos das empresas: a experiência do BNDES

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