“…Neste limiar de desenvolvimento vigente, a sustentabilidade em comunidades indígenas deve perpassar pela gestão dos recursos naturais e pelo bem-estar humano, através de ações que fortaleçam a identidade e as tradições locais rumo a um desenvolvimento local partilhado (Araújo et al, 2017). Alia-se ao desenvolvimento insustentável, entendido esse como o que não atende ao fortalecimento da comunidade indígena e à promoção de um Research, Society andDevelopment, v. 9, n. 7, e291973791, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3791 desenvolvimento de baixo para cima, ou de 'bem viver', mais equitativo e sustentável de longo prazo (Silva, Paiuca, & Schmidt, 2019;Rodrigues & Rodrigues, 2020), a frágil literatura veiculada até então, que presta atenção às experiências e ações em nível da comunidade local para responder aos desafios de vivência e mudanças da modernidade sobre os povos indígenas. A modernidade parece reafirmar um desenvolvimento ameaçador à cultura nativa, aos valores e costumes biossociais.…”