Através da análise de elementos finitos, o objetivo do estudo foi avaliar a efetividade da placa oclusal frente à sobrecarga de tensões e deformações exercidas sobre implantes de zircônia. Os carregamentos oclusais foram realizados na intensidade de 300 N, a 45º e 90º, com o uso ou não de placa oclusal. Os grupos foram divididos em: cP/cV – com placa oclusal e carga vertical; cP/cO – com placa oclusal e carga oblíqua; sP/cV – sem placa oclusal e carga vertical; sP/cO – sem placa oclusal e carga oblíqua. Para deformação total, os grupos controle apresentaram tensões homogeneamente distribuídas (~0,05 mm no cP/cO e ~0,008 mm no cP/cV), enquanto que para os grupos sem placa, a maior tensão foi observada em sP/cO. Os valores de tensão máxima principal implantar e óssea, respectivamente, foram superiores para sP/cO (119 MPa e ~49 MPa) em comparação aos demais (cP/cV 16 MPa e ~4 MPa; cP/cO 20 MPa e ~2,5 MPa; sP/cV 16 MPa, e ~3,9 MPa). Quanto as tensões mínima principal implantar e óssea, os maiores valores foram para sP/cO (~32 MPa e ~61 MPa) quando comparado aos outros (cP/cV ~4,6 MPa e ~18 MPa; cP/cO 3 MPa e ~10 MPa; sP/cV ~3,2 MPa, e ~18 MPa). A placa oclusal foi efetiva para a melhor distribuição das tensões sobre o implante de zircônia. A carga vertical uniformizou o direcionamento das tensões do grupo sP/cV, promovendo resultados semelhantes aos grupos controle cP/cV e cP/CO. O grupo sP/cO apresentou os piores resultados, com valores elevados de tensões distribuídas heterogeneamente.