“…O comportamento físico resultante da presença das fibras, que é de certa forma um tipo de anisotropia, pode ser levado em conta considerando a orientação preferencial das fibras através de um vetor orientado na direção das mesmas (WEICHERT et al, 2010). Nesse contexto, o tipo mais simples de anisotropia, a isotropia transversal, está presente em muitos tecidos biológicos (HUMPHREY, 2003) e pode ser considerada simplesmente introduzindo-se diretamente na equação da energia de deformação uma parcela de energia de deformação adicional que depende da direção preferencial do material na configuração de referência, conforme feito por alguns autores (WEISS;MAKER;GOVINDJEE, 1996;MARTINS et al, 1998;TANG;ZHANG;TSUI, 2009;CALVO et al, 2010;WEICHERT et al, 2010). A definição de novos invariantes dados em função das direções nas quais as fibras imersas estão orientadas permite definir parcelas adicionais de energia de deformação de uma forma compacta, admitindo inclusive considerar materiais com fibras orientadas em diversas direções (CHAGNON; REBOUAH; FAVIER, 2015).…”