A Deus por permitir que eu desenvolvesse esse trabalho.Ao meu orientador Prof. Dr. Nilton Lincopan pela dedicação, amizade, paciência, pelo exemplo de profissionalismo e acima de tudo pela oportunidade de aprendizado.Aos meus pais Hamilton e Judith, meus exemplos de vida, pelo incentivo, apoio incondicional e amor mesmo à distância.Aos meus irmãos Rodrigo e Fabrício, cunhada Roberta juntamente com: Letícia, Arthur, Bernardo e Manuela (os gordinhos mais lindos do mundo) pelo carinho, apoio e momentos de descontração em família.Aos colegas de laboratório: Andreza, Emanuele, Helena, Isabela, Jacinta, Juan, Ketrin, Leandro, Lívia, Luana, Lucianne, Priscila, Rodrigo C., Rodrigo M. e Silvane, pelo apoio e colaboração com este trabalho.
Ao Prof. Antônio Piantino pelos animais concedidos na experimentação in vivo.A Patrícia pela amizade e apoio no desenvolvimento deste projeto e revisão deste trabalho.A Priscillia pela amizade e apoio no desenvolvimento da parte in vivo deste trabalho.A Luciana pela amizade e comidinhas gostosas em todos os momentos.
RESUMOAs infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são um grave problema de saúde pública cujo prognóstico tem sido desfavorecido pela emergência e endemicidade de bactérias multirresistentes (MRs). Neste cenário, seguindo uma tendência mundial, no Brasil, infecções por cepas de Acinetobacter baumannii MRs produtoras de carbapenemases do tipo OXA são atualmente consideradas uma emergência clínica e epidemiológica. Na falta de alternativas terapêuticas efetivas para infecções relacionadas, este trabalho objetivou avaliar efeitos sinérgicos (utilizando checkerboard e time-kill) decorrentes da combinação de 10 antimicrobianos de diferentes classes, contra 8 cepas MRs de A. baumannii, clonalmente não relacionadas, produtoras de carbapenemases do tipo OXA-23, OXA-72, OXA-58 e OXA-143, representativas de diferentes centros hospitalares do Brasil. Como resultado, a combinação amicacina/tigeciclina apresentou atividade sinérgica (S= ΣCIF ≤ 0,5) e parcialmente sinérgica (PS= ΣCIF 0,5-0,75) contra 4 (50%) cepas produtoras de OXA-143 ou OXA-72, e 2 cepas (25%) produtoras de OXA-23, respectivamente. Por outro lado, a combinação polimixina B/imipenem apresentou atividade S e PS contra 3 (37,5%) isolados OXA-143, OXA-23 ou OXA-72 positivos, e 1 (12,5%) isolado produtor de OXA-58, respectivamente. Já, a combinação amicacina/ampicilina-sulbactam foi S contra 2 (25%) A. baumannii OXA-143 ou OXA-23 positivos, sendo PS contra dois (25%) A. baumannii OXA-58 ou OXA-143/23 positivos. De interesse, foi o efeito S da combinação polimixina B/vancomicina, contra 2 cepas (25%) produtoras de OXA-72 ou OXA-23. Por outro lado, a combinação ampicilinasulbactam/rifampicina apresentou atividade PS contra 6 (75%) cepas produtoras das variantes OXA-23, OXA-143, OXA-72 ou OXA-58. Da mesma forma, rifampicina combinada com polimixina B foi sinérgica para uma cepa OXA-23 (12,5%) e PS para 5/8 (62,5%) cepas produtoras de OXA-72, OXA-58, OXA-23/-OXA143 ou OXA-143. O efeito sinérgico da combinação polimi...