“…Seus resultados, em sua maioria, revelam que os impactos além de provocar a desconfiguração física e estrutural desses ecossistemas, afetam a riqueza de espécies, abundâncias, padrões de dominância, tendência à homogeneização da ictiofauna e o desaparecimento de espécies mais sensíveis. Entre esses estudos de igarapés impactados e/ou degradados na Amazônia: Corrêa et al, 2012, Leal et al, 2017, Lima et al, 2017, Montag et al, 2018, Ilha et al, 2019, Leão et al, 2020Fernandes et al, 2013e Santos et al, 2017Ramalho et al, 2014e Virgílio et al, 2018Anjos & Zuanon, 2007, Beltrão et al, 2018e Costa & Rocha, 2016, Brejão et al, 2018e Costa et al, 2020 Em poucos anos o crescente investimento de esforços para o conhecimento da ictiofauna das bacias da Amazônia Sul Ocidental evidenciou uma das mais ricas ictiofaunas existentes na Amazônia e no mundo. Tal condição foi possível em função de grande esforço amostral realizado na bacia do rio Madeira, incluindo seus grandes e pequenos tributários o que resultou na catalogação de 1.062 espécies de peixes para esta drenagem (Queiroz et al, 2013;Doria et al, 2019), o que equivale a cerca de 40% das 2.716 espécies que vivem em toda hidrografia amazônica (Dagosta & Pinna, 2019).…”