2011
DOI: 10.1590/s0102-33062011000400007
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Fisionomia e composição da vegetação florestal na Serra do Cipó, MG, Brasil

Abstract: Fisionomia e composição da vegetação fl orestal na Serra do Cipó, MG, Brasil RESUMO(Fisionomia e composição da vegetação fl orestal na Serra do Cipó, MG, Brasil). A fl ora da Serra do Cipó tem sido extensamente pesquisada, especialmente a partir do início do projeto "Flora da Serra do Cipó", coordenada pelo Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo. Entretanto, até o momento as coletas concentraram-se à oeste da Serra. Os objetivos deste trabalho são discutir os padrões de fi tofi sionomia e compos… Show more

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“…There is therefore sound evidence that geographic distance can only explain the floristic variations in the Southern Espinhaço when associated with changes in climate, lithology and geomorphology. Water availability, for example, is much higher on the eastern side of the Southern Espinhaço because the elevation increases local rainfall by the forced elevation of windward air masses, whereas the western side is much drier due to the rainshadow effect (Santos et al 2011). This explains why the so-called mares de morros (seas of hills), from the Atlantic coast to the eastern slopes of Espinhaço Mountain Range in central Minas Gerais (Saint-Hilaire 1831; Ab'Saber 2003; Gontijo 2008), was previously covered by Atlantic Forest.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…There is therefore sound evidence that geographic distance can only explain the floristic variations in the Southern Espinhaço when associated with changes in climate, lithology and geomorphology. Water availability, for example, is much higher on the eastern side of the Southern Espinhaço because the elevation increases local rainfall by the forced elevation of windward air masses, whereas the western side is much drier due to the rainshadow effect (Santos et al 2011). This explains why the so-called mares de morros (seas of hills), from the Atlantic coast to the eastern slopes of Espinhaço Mountain Range in central Minas Gerais (Saint-Hilaire 1831; Ab'Saber 2003; Gontijo 2008), was previously covered by Atlantic Forest.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…Algumas espécies florestais frequentes em formações altimontanas da Região Sul e da Serra Mantiqueira, como Drimys brasiliensis, Pimenta pseudocaryophyllus, Rhamnus shpaerosperma e Roupala rhombifolia, também possuem populações em fragmentos florestais na Cadeia do Espinhaço e na Chapada Diamantina, alcançando as vezes o Maciço Goiano (Kamino et al 2008;Nascimento et al 2010). Nesses maciços montanhosos, efeitos compensatórios locais que promovam maior umidade no solo e a formação de baixos estratos de nuvens, garoa e neblina, podem estar associados à ocorrência dessas espécies (Santos et al 2011;Kamino et al 2008;Nascimento et al 2010).…”
Section: Distribuição Geográficaunclassified
“…Além disso, o índice de Jaccard mostra similaridade >25% entre a área de estudo e florestas montanas, em particular áreas no quadrilátero ferrífero (Mariana e Nova Lima). Por outro lado, um levantamento em área montana bastante próxima (Santana do Riacho/Jaboticatubas) mostrou pouca similaridade, provavelmente devido à altitude mais elevada e ao fato de esta área estar inserida em uma matriz de campo rupestre (Santos et al 2011b). Sobral & Stehmann (2009), trabalhando com taxa de publicação de novas espécies no Brasil de 1990Brasil de -2006, mostraram que a Mata Atlântica tem sido o bioma brasileiro com maior porcentagem de novas espécies descobertas, em parte devido ao maior número de trabalhos taxonômicos na área.…”
Section: Composição Florísticaunclassified