Este artigo aborda o traumatismo cranioencefálico (TCE), destacando sua prevalência, causas, abordagens clínicas e cirúrgicas, e estratégias de prevenção. O TCE é uma das principais causas de morbidade e mortalidade globalmente, com incidência variando de 75 a 200 por 100.000 habitantes, afetando principalmente homens jovens devido a acidentes de trânsito. As lesões podem ser leves, moderadas ou graves, cada uma necessitando de diferentes abordagens diagnósticas e terapêuticas. A tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) são ferramentas essenciais no diagnóstico, permitindo a visualização precisa das lesões. A decisão entre tratamento conservador e intervenção cirúrgica depende da natureza e extensão da lesão, condição clínica do paciente e presença de comorbidades. Complicações como hipertensão intracraniana e edema cerebral são tratadas com intervenções clínicas e, em alguns casos, cirúrgicas, como craniotomias e drenagem de hematomas. A revisão de literatura realizada entre janeiro a junho de 2024 incluiu artigos de bases de dados como PubMed e Scopus, abordando estratégias terapêuticas, técnicas de imagem, controle da pressão intracraniana e manejo do edema cerebral. Os dados analisados qualitativamente revelam que medidas preventivas, como segurança no trânsito e programas de prevenção de quedas, são cruciais para reduzir a incidência de TCE.