Este estudo teve por objetivo analisar o impacto da pandemia de COVID-19 nas atividades profissionais dos fisioterapeutas em unidades de terapia intensiva (UTIs). Trata-se de um estudo descritivo exploratório desenvolvido por meio de uma revisão integrativa da literatura. A busca bibliográfica incluiu as bases de dados LILACS, SCIELO e PubMed, na qual foram utilizados os descritores DeCS/MeSH "COVID-19", "Fisioterapia" e "UTI". A pesquisa foi realizada entre agosto de 2023 e janeiro de 2024. Os critérios de inclusão abrangeram artigos com textos completos, publicados entre 2020 e 2023, sem restrição de idioma. Foram incluídos manuscritos do tipo revisões sistemáticas, revisões narrativas, ensaios clínicos e relatos de caso. A descrição do estado da arte constatou que a COVID-19 teve um impacto significativo na saúde pública, com aumento da demanda por cuidados intensivos. Constatou-se que a atuação fisioterapêutica assumiu um papel relevante no tratamento e reabilitação dos pacientes acometidos pelo SARS-Cov-2. A Fisioterapia respiratória foi fundamental no manejo de pacientes críticos, pois ajudou a prevenir complicações respiratórias e melhorar a função pulmonar. O estudo também evidenciou a alta exposição dos profissionais de saúde ao vírus e a falta inicial de equipamentos de proteção individual (EPIs). Como considerações finais, os autores destacam o enfrentamento da infecção pelos fisioterapeutas, os quais tiveram necessidade de adaptar suas atividades profissionais para garantir a segurança e eficácia dos tratamentos realizados nos pacientes com COVID-19. A experiência acumulada durante a pandemia deve ser utilizada para aprimorar ainda mais as práticas fisioterapêuticas, para futuras emergências de saúde pública.