Os fitoestrogênios são compostos naturais que se assemelham molecularmente aos hormônios estrogênios que apresentam semelhanças funcionais e estruturais com o estrogênio humano, 17 β-estradiol. A menopausa é a fase da vida da mulher que cessa a capacidade reprodutiva. Os ovários deixam de funcionar e a produção de esteroides e peptídeo hormonal diminui e consequentemente se produzem no organismo diversas mudanças fisiológicas. Quando se aproxima da menopausa, muitas mulheres experimentam certos sintomas, em geral passageiros e inócuos, porém não menos desagradáveis e às vezes incapacitantes. Neste período a terapia de reposição hormonal deve ser indicada por curto prazo para controle de manifestações vasomotoras. A reposição hormonal através de medicamentos ou de forma natural no período da menopausa tem, entre seus benefícios, uma provável proteção contra osteoporose e doenças cardiovasculares, bem como alívio dos sintomas vasomotores e outros que surgem com o climatério. Foi realizada uma revisão de literatura sistêmica de artigos publicados entre os anos de 2000 e 2010, nas bases de dados Scielo e Google Acadêmico, e os termos utilizados como estratégia de busca foram: fitoestrogênios, mulher, menopausa,isoflavonas. Muitos autores têm avaliado a possibilidade do uso dos fitoestrogênios como opção alternativa de terapia de reposição hormonal, relatando resultados sobre o climatério, colesterol, complicações vasomotoras, osteoporose, volume da parede do endométrio, entre outros. Contudo ainda não existem resultados concretos para suportar uma nova ferramenta terapêutica para a menopausa. Algumas limitações são observadas nos estudos como pouca população de estudo, pouco tempo de intervenção, variação da população estudada, entre outros. São necessários mais estudos sobre os fitoestrogênios na saúde da mulher e na menopausa, abrindo novas portas para a ciência descobrir os reais mecanismos envolvidos e poder contar com novas ferramentas terapêuticas na saúde da população.